Rede Solidária de Mulheres acompanha obras de unidades produtivas

Mulheres do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe acompanham construção das unidades produtivas em Carmópolis e Manoel Dias (Foto: divulgação)

Ainda no primeiro semestre de 2023, o Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, realizará a entrega das unidades de produção no município de Carmópolis e no povoado Manoel Dias, em Estância. A construção das unidades é um dos objetivos do Projeto e o andamento das obras é acompanhado de perto pelas mulheres que irão utilizar as unidades na produção e comercialização dos alimentos.

As obras serão construídas por meio dos recursos do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe em parceria com a Petrobras, serão orçadas em R$ 200 mil cada unidade em um projeto arquitetônico de 100 metros quadrados, onde as mulheres irão produzir alimentos e comercializá-lo para a população, além de concentrar e dar continuidade às atividades que realizam junto ao Projeto Rede Solidárias de Mulheres de Sergipe.

Carmópolis

O terreno onde será construída a unidade de Carmópolis foi doado pela Prefeitura do município, através do Projeto de Lei 14/2022, aprovado por unanimidade pelos vereadores e vereadoras do município, no 21 de junho de 2022, após uma forte mobilização das mulheres que demonstraram a importância da unidade de produção para o desenvolvimento das mulheres.

De acordo com Julcimara Florípedes, presidente da Associação de Mulheres da Rede Artesanal de Carmópolis, a construção dessa unidade é fruto de um importante processo de articulação e mobilização das mulheres que fazem parte da Associação de Mulheres da Rede Artesanal de Carmópolis (Asmurac), da Associação das Catadoras de Mangaba de Manoel Dias (Ascamade) e do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe.

“Nós nos organizamos, persistimos e conseguimos a doação do terreno, que foi um momento muito marcante para nós e vai ser ainda melhor quando o nosso sonho se tornar realidade na entrega da unidade. É algo que beneficia toda a comunidade e dá valor ao nosso trabalho. A construção já está bem adiantada e nós só temos a agradecer ao Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe por ajudar a tornar isso possível”, afirmou Julcimara.

Assim que a unidade de Carmópolis for entregue, as mulheres irão integrar ao terreno o viveiro de mudas que fica localizado atualmente no Assentamento Palmeira. O viveiro é uma das ações feitas nas oficinas de agroecologia, assim como os quintais produtivos de Carmópolis e do povoado Aguada. O viveiro tem uma área de 200m² e capacidade para produção anual de 30 mil mudas, ampliando a rede de comercialização das mulheres.

Manoel Dias

Em Estância, já foi entregue uma unidade de produção no povoado Ribuleirinha, onde as mulheres produzem os alimentos e comercializam para os turistas que visitam as praias do município e para a própria comunidade. Agora, o povoado Manoel Dias também vai contar com o seu espaço de produção em uma área que foi doada pelo Instituto Pangea – Meio Ambiente, Cultura e Educação.

Para Dilva de Souza Santos, presidente da Associação de Catadoras de Mangaba de Manoel Dias (Ascamade), a construção da unidade é um sonho realizado. “A construção da unidade, para nós, é um sonho, porque é uma oportunidade para as mulheres da comunidade trabalharem, para a gente fazer outros produtos com a mangaba, não só vender a fruta nos baldes. Com o projeto, a gente faz doces, a gente faz outras coisas e tem mais chances de trabalho, de melhorar a vida da comunidade. Estamos muito felizes”, finalizou.

Papel do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe

A proposta do Projeto inclui a realização de ações que possam emancipar as mulheres que constroem a Rede Solidária de Mulheres de Sergipe e também as comunidades onde elas estão inseridas. Com um trabalho que inclui cursos profissionalizantes e de aprimoramento dos saberes de cada uma delas, a unidade de produção é vista como uma ferramenta que vai garantir a continuidade desse aprendizado, assim como a possibilidade de manutenção da autonomia financeira das mulheres.

Para a coordenadora do projeto, Mirsa Barreto, “a construção das duas unidades se configura em um grande desafio, por exigir de nós processos técnicos fora da nossa rotina de ações. As principais linhas de atuação do projeto Rede Solidária são Educação e Desenvolvimentos Econômico Sustentável e dentro desse escopo, trabalhamos com as mulheres a formação para a organização social, a melhoria dos processos produtivos para garantir resultados de qualidade. As construções abrem espaço para elas exercerem autonomia e pactuarem coletivamente os modos de usos do espaço educativo e de produção que as Associações fincarão suas sedes. Com muito esforço e trabalho coletivo, conseguimos realizar esse feito. A empresa Novo Tempo Incorporadora e Construção Civil LTDA é quem está responsável por essa construção e já estamos próximo da finalização para entregá-las às comunidades”, ressaltou.

O Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe é realizado pela Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Movimento de Catadoras de Mangaba (MCM).

Fonte: Assessoria de Imprensa

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