Em Aracaju, 19% das mulheres e 18,7% dos homens estão obesos. É o que afirma o Mapa da Obesidade feito pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Ainda de acordo com o levantamento, no conjunto das 27 capitais, a frequência de excesso de peso foi de 55,4%, sendo ligeiramente maior entre homens (57,1%) do que entre mulheres (53,9%).
Já a frequência de adultos obesos foi de 20,3%, sendo aferido o mesmo percentual entre homens e mulheres. O estudo também observou que, entre as mulheres, quanto maior o grau de escolaridade, menor a frequência de excesso de peso e obesidade.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2020), documento do Ministério da Saúde, 60,3% dos adultos apresentam excesso de peso (o que representa 96 milhões de pessoas), com prevalência maior no público feminino (62,6%) do que no masculino (57,5%). Já a condição de obesidade atinge 25,9% da população, alcançando 41,2 milhões de adultos.
Ainda de acordo com os dados do PNS, das crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do SUS, 15,9% dos menores de 5 anos tinham excesso de peso e dessas, 7,4% eram obesas. Já das que têm idade entre 5 e 9 anos, 31,7% apresentavam peso acima do ideal, e 15,8% delas estavam obesas. O estudo usou como parâmetro o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade.
Considerando todas as crianças brasileiras com idade inferior a 10 anos, a estimativa é de que cerca de 6,4 milhões tenham excesso de peso e 3,1 milhões tenham obesidade. Entre os adolescentes, estima-se que cerca de 11 milhões tenham excesso de peso e 4,1 milhões, obesidade.
Problemas gerados pela obesidade
A Organização Mundial da Saúde estima que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões em todo o mundo estarão acima do peso, sendo 700 milhões de obesos. A doença aumenta o risco de surgimento de outras patologias, como hipertensão arterial e diabetes, aumento do colesterol, triglicérides, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, infarto do miocárdio e Acidente Vascular Cerebral, podendo, ainda, ajudar no surgimento de alguns tipos de câncer.
“Essas doenças crônico degenerativas, como diabetes, aterosclerose e hipertensão arterial, surgidas muito em decorrência da obesidade, comprometem a função renal, pois causam lesão nos túbulos renais, e a médio e longo prazo os rins começam a perder a função deles, que é a de filtração do sangue para retirar as impurezas”, explica o médico urologista Rodrigo Tonin, membro da Sociedade Brasileira e da Associação Americana de Urologia.
O médico, que é especialista em cálculo renal, vasectomia e doenças da próstata, também alerta para o fato de que a obesidade, por comprometer o sistema cardiovascular, poderá desencadear no homem dificuldade para uma boa ereção.
“O que sabemos é que homens obesos, provavelmente, têm uma dieta alimentar ruim, rica em carboidratos, alimentos industrializados e gorduras. A ingestão de alimentos não saudáveis e a obesidade afetam, negativamente, a produção de espermatozóides, diminuindo a capacidade reprodutiva”, evidencia o médico urologista.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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