Uma data que não deve ser esquecida

O dia 31 de março deste ano marca os 59 anos do golpe civil-militar que conduziu o país para uma ditadura longa e perversa. No Brasil, o período ditatorial durou 21 anos e foi marcada por uma série de ações criminosas e totalmente contrárias ao regime democrático de direitos.

Para ser breve, é necessário pontuar que tudo começou com uma onda de disseminação de notícias falsas e a criação de um inimigo comum, o comunismo, que foi deliberado pelos militares por não concordarem com o modelo “esquerdista” do presidente João Goulart, o Jango, conhecido por tentar implantar reformas de base de cunho político e social, portanto, um inimigo para os militares

A tática não era novidade, Adolf Hitler fez o mesmo na Alemanha nazista, ao inflamar os ânimos da sociedade e criar um ambiente de total desequilíbrio e instabilidade para tomar o poder. Qualquer semelhança com 2013 e 2018 não é mera coincidência.

Ao longo desse período, qualquer pessoa que fosse contra o regime era cruelmente torturada e morta. Existem relatos e memórias de perseguição e tortura das maneiras mais cruéis e desumanas possíveis, e mesmo assim, com a preservação da história e memória sobre o que aconteceu neste período, há ainda quem defenda a volta da ditadura militar no país.

Reforço que, um país sem memória é um país em ruínas. Por isso, precisamos conversar, estudar, ler, debater, para que não exista a possibilidade mínima de discursos como a volta da ditadura sejam mencionados. É necessário compreender que discursos de ódio, de apologia à tortura são CRIMES previstos por lei.

 

Ditadura nunca mais!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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