Na data dedicada ao Dia Nacional do Diabetes, celebrado neste 26 de junho, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância de prevenir e tratar corretamente o diabetes, bem como promover a conscientização sobre a doença. O diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico de origem múltipla, caracterizado por altas taxas de açúcar no sangue, decorrente de deficiência na produção de insulina.
Em Sergipe, a Atenção Primária à Saúde (APS) tem uma cobertura de 92,6%, alcançada pela distribuição de 723 equipes de saúde da família nas 618 Unidades Básicas de Saúde (UBS), que são as portas de entrada e cuidado contínuo do paciente diabético nos 75 municípios sergipanos. O Estado oferta análogos de insulina em conformidade com seu protocolo clínico, no Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case). Além disso, o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) é referência para tratamento do pé diabético e outras necessidades, bem como a rede hospitalar estadual, que faz o atendimento de casos de urgência e emergência por complicações do diabetes.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o Brasil tem a 6ª maior prevalência de diabetes no mundo e dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2019 mostram prevalência de diabetes mellitus em 7,7% na população adulta. Já em Sergipe, de acordo com dados do Centralizador Estadual do e-SUS, houve um aumento de 10% no número de atendimentos aos pacientes portadores de DM, quando comparado ao primeiro semestre de 2022. A faixa etária de maior prevalência nesses atendimentos entre 60 a 64 anos, sendo que 68% correspondem a pessoas do sexo feminino e 32% do sexo masculino.
Cuidados
A referência técnica de Crônicas – Hipertensão e Diabetes, Thaísa Rocha, afirmou que, além do atendimento prestado pelo Estado, é importante que a população adote hábitos de vida saudáveis. “Nossos olhares e ações devem estar voltados para prevenção e autocuidado. Os pacientes devem ser orientados a manter o peso normal, não fumar, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, controlar a pressão arterial, evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas, manter uma alimentação saudável, consumindo produtos mais naturais e menos produtos industrializados, e praticar atividade física regular. É importante ressaltar que alguns municípios sergipanos possuem polos de Academia da Saúde que contribuem para a produção do cuidado de um modo de vida mais saudável e sustentável da população”, explicou a RT.
Classificação e sintomas
Distúrbio metabólico de origem múltipla, o diabetes mellitus é desenvolvido pela deficiência na produção de insulina pelo pâncreas, gerando altas taxas de açúcar no sangue. A falta ou irregularidade na produção desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose, causando assim a doença.
O DM baseia-se em sua etiologia e inclui 4 classes clínicas:
Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5% a 10% dos diabéticos. Tendo como principais sintomas: vontade de urinar diversas vezes; fome frequente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito.
Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. Tendo como principais sintomas: infecções frequentes; alteração visual (visão embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés.
Diabetes gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.
Outros tipos de diabetes: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos.
Fonte: SES
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