Os condutores de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão com atividades paralisadas desde a manhã desta terça-feira, 4. A categoria se reuniu em protesto na base do Samu, instalada no Hospital de Urgência de Sergipe – Gov. João Alves Filho (Huse).
De acordo com o diretor sindical do Sindicato dos Condutores de Ambulância de Sergipe (Sindconam), Adilson Ferreira Melo, a categoria pleiteia um conjunto de reivindicações, principalmente a não extinção da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). “O Governo de Sergipe teve quase 10 anos para resolver essa situação. Mas ao longo desse tempo nada ficou decidido. A batata quente ficou na mão do atual governador, que até o momento não sinalizou o que pretende fazer”, destaca Melo.
Ainda segundo ele, um dos medos da categoria é perder a estabilidade. “Ouviu-se um rumor de que os servidores que integram a FHS poderiam ser incorporados por uma Organização Social (OS), o que seria muito prejudicial aos trabalhadores. Afinal, eles foram aprovados em concurso e simplesmente iriam a estabilidade de ser servidor público, caso isso acontecesse”, pontua.
O diretor sindical diz também que a categoria reivindica recomposição salarial e o acordo coletivo. “O governador deu reajuste para praticamente todos os servidores, menos para nós. Além disso, ainda não estamos recebendo nosso ticket alimentação porque tem um ano que a licitação para escolher a empresa não foi concluída. Um total absurdo”, desabafa.
Adilson informou que a paralisação vai se estender até às 07h desta quarta-feira, 5. “Até lá cerca de 70% dos servidores não irão trabalhar. Mas nó temos um efetivo mínimo de 30% dos trabalhadores que estão exercendo suas funções, para não paralisar totalmente um serviço que é essencial para a população”, destaca.
SES
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reitera que, de forma democrática, mantém o diálogo aberto com os servidores, por meio dos representantes do Sindconam-SE. “A SES ressalta que, sobre a pauta de reivindicação dos condutores, existem encaminhamentos avançados para atender as demandas e reivindicações da categoria”, diz inicialmente a pasta da Saúde.
No comunicado, a SES reitera que segue com o diálogo aberto com os servidores e os representantes. “A SES, mais uma vez, reforça o seu compromisso inequívoco com a qualidade na prestação do atendimento e, em diálogo com a categoria, há a garantia de que os pacientes não sejam prejudicados no que se refere ao atendimento de urgência e emergência”, finaliza.
por João Paulo Schneider
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