Desconstruir expressões capacitistas é o primeiro passo para inclusão

(Foto: Inclusão Social)

Já falamos anteriormente aqui no Portal Inclusaosocial.com sobre o uso de expressões capacitistas comuns no nosso vocabulário e por que é importante evitá-las, na forma como nos expressamos no dia a dia. Compreender a necessidade de utilizar uma linguagem inclusiva e respeitosa é fundamental para promover a inclusão de todas as pessoas, independentemente de suas habilidades.

Por esse motivo, aqui vamos explorar três dessas expressões alusivas a quem tem deficiência física: “Dar uma de João sem braço”, “Dar uma mancada” e “Estar mal das pernas”. Já imaginou se a gente, de forma inconsciente mesmo, utiliza uma dessas frases com alguém que realmente tem essa deficiência, de que forma essa pessoa se sentiria?

A primeira delas é “Dar uma de João sem braço”. Essa expressão, comumente usada para descrever alguém que finge não saber ou agir de forma ignorante, perpetua estereótipos negativos sobre pessoas com deficiências físicas. Em vez disso, podemos usar alternativas como “fingir não saber” ou “se fez de desentendido”, ou mesmo outra que não estigmatiza ninguém e respeite a diversidade.

Exemplo: “Ele age como se não soubesse de nada” ou “Ele se fez de desentendido sobre o assunto”.

A segunda expressão é “Dar uma mancada”, comumente usada para descrever um erro ou falha cometidos por alguém, frequentemente relaciona a deficiência física de alguém com um equívoco. Isso é discriminatório e desvaloriza a capacidade das pessoas com deficiência. Podemos substituí-la por expressões como “cometer um erro” ou “ter uma falha”.

Exemplo: “Ela cometeu um erro na apresentação” ou “Ele teve uma falha na organização do evento”.

Por fim, a frase “Estar mal das pernas”, usada para indicar que alguém está com dificuldades ou em má situação, relaciona problemas de locomoção como símbolo de fraqueza ou incapacidade. É importante evitar essa associação preconceituosa e utilizar expressões mais inclusivas e neutras.

Exemplo: “Ele está passando por dificuldades” ou “Ela está enfrentando uma situação complicada financeiramente”.

Nossa intenção, aqui, é conscientizarmos sobre o impacto negativo das expressões capacitistas, assim podemos criar um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos. Evitar essas frases é uma forma de valorizar a diversidade e promover a igualdade de oportunidades. Vamos caminhar para que esta linguagem inclusiva faça parte da nossa rotina, a tornando livre de estereótipos e preconceitos e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e acolhedora para todos?

Fonte: Portal Inclusão Social 

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