Ato em frente à SES marca paralisação dos servidores da saúde em SE

Reivindicando reajuste salarial, os servidores da Saúde de Sergipe deflagraram na manhã desta terça-feira, 8, uma manifestação em frente a Secretaria de Saúde de Sergipe (SES). O ato marca o início da paralisação de 72h.

Segundo o presidente do Sintasa, Augusto Couto, a mobilização se deu porque o governo do estado reajustou apenas os salários dos servidores estatutários, o que não inclui os servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Fundação Parreiras Horta (FPH).

“Além de não ter o reajuste, o acordo coletivo que era para ser firmado com a gente em abril até agora não teve desfecho”, diz o sindicalista.

O ato, que marcou o início de uma paralisação de 72h, aconteceu de forma pacífica e os manifestantes se utilizaram de faixas e palavras de ordem para se expressarem. Uma nova manifestação ocorrerá nesta quarta-feira, 9, e na quinta-feira, 10, na praça General Valadão, a partir das 7h.

“Amanhã estaremos lá de frente a praça General Valadão, vamos fazer uma caminhada, vamos para a assembleia, vamos cobrar os deputados para que nos ajudem a conseguir o reajuste dos servidores das fundações. É isso que estamos fazendo e vamos continuar até o governador decidir dá o reajuste para gente”, concluiu.

A SES

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que “mantém diálogo constante com os servidores públicos das fundações por meio da Mesa Permanente de Negociação como um instrumento importante na democratização das relações de trabalho do serviço público estadual de saúde, e como um elo importante na qualidade do serviço público prestado à população. A mesa acontece com reuniões programáticas sendo realizadas de forma democrática, onde trata sobre acordo coletivo e reajuste salarial reivindicados pelas categorias”.

E que “busca soluções admitidas pelo ordenamento jurídico e em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal, e também mantém reuniões internas onde discute o assunto com a presença da Secretaria de Estado da Administração (SEAD), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ)”.

Por Luana Maria e João Paulo Schneider  

A matéria foi atualizada às 17h27 da quarta-feira, 9, para incluir a nota da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe