Transexuais são investigadas por práticas de extorsão a clientes

Elas abordaram as vítimas para supostos programas, fizeram chantagens e exigiram transferências Pix ou compras em cartões de crédito (Foto: SSP)

Seis transexuais são alvos de uma investigação da Delegacia de Turismo (Detur) por práticas de extorsão, associação criminosa e roubo. Três delas já estão presas, mas outras três continuam foragidas. As informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira, 05, pela Secretaria de Segurança Pública.

A Operação denominada de Themis, em alusão à deusa grega que está de olhos fechados e representa a Justiça, investiga as suspeitas que utilizavam o pretexto de programas sexuais para chantagear suas vítimas.

As investigações tiveram início há cerca de seis meses. “No decorrer das investigações, sentimos um aumento de boletins de ocorrência em casos desse tipo especialmente em períodos de festividade. Foi uma investigação delicada e que durou um certo tempo por conta do tipo de crime e por conta das pessoas envolvidas, tanto as investigadas, quanto das vítimas”, diz a delegada Luciana Pereira.

Segundo a delegada Giselle Martins, a polícia acredita que mais de 11 clientes foram vítimas de extorsão. “Recebemos uma vítima narrando que após o término de um programa, chegaram outras transexuais que começaram a extorqui-la. Temos os registros de 11 vítimas, mas acreditamos que o número é maior. Eram quantias significativas que eram retiradas das contas das vítimas”, complementou.

Modo de atuação 

A investigação identificou que após os programas, elas alegavam que precisavam de carona, então chegavam outras transexuais para realizar a ação. “Elas constrangem as vítimas e muitas vezes as ameaçavam e agiam com violência mediante uso de faca para que fossem feitas transferências Pix ou pagamentos em maquinetas que as investigadas já portavam”, revelou a delegada Luciana Pereira.

Durante as chantagens, as investigadas também envolviam a gravação em vídeo de programas. “Elas filmavam e as outras começavam a pegar cartões e contas, obrigando que a vítima digitasse a senha, fizesse transferências bancárias ou ainda passassem os cartões em maquinetas que elas tinham em mão”, acrescentou a delegada Giselle Martins, integrante da Delegacia de Turismo (Detur).

Denúncias

A Polícia Civil solicita que eventuais vítimas procurem a delegacia para registrar boletim de ocorrência. Informações e denúncias podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

*com informações da SSP/SE

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