A Polícia Civil de Sergipe, por meio da Divisão de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), divulgou nesta quinta-feira, 7, que a ocorrência em que um motorista de aplicativo foi vítima de roubo e de sequestro relâmpago, na verdade, tratou-se de uma cobrança de dívida por agiota.
De acordo com a Polícia Civil, após ouvir a possível vítima e realizar algumas diligências, os policiais civis descobriram que a informação relatada para o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) e em boletim de ocorrência é falsa. Não aconteceu a corrida informada pelo motorista e a situação se tratava de uma cobrança de dívida com um agiota,
Após a polícia ter identificado que a comunicação sobre o suposto roubo era foi falsa, o motorista foi convocado até a unidade policial, onde confessou ter relatado um falso crime. “Acompanhada de advogados, a vítima confessou que relatou uma versão não verídica durante o depoimento”, explicou a delegada Michele Araújo.
A comunicação falsa de ocorrência é passível de punibilidade legal, conforme acrescentou o delegado Kassio Viana. “Pedimos que as pessoas não façam boletim de ocorrência falso nem para conseguir seguro, nem por qualquer outro fato. Você pode responder por falsa comunicação de crime, no mínimo”, finalizou.
Entenda o caso
A versão inicial era de que um motorista de aplicativo foi amarrado e trancado no porta-malas do veículo após ser vítima de sequestro relâmpago nas imediações de um condomínio na Farolândia, no fim da tarde da última segunda-feira, 04. A versão dada pela vítima era de que durante uma corrida, um dos suspeitos apontou a arma de fogo nas suas costas, anunciou o roubo e mandou que ele seguisse até o bairro Santa Maria.
Por Carol Mundim e Verlane Estácio com informações da SSP/SE
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