TC: sumiço das gravações

O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe depois de viver um inferno astral e passar quase dois anos com manchetes negativas na imprensa sergipana, tenta passar para a sociedade que o órgão mudou. Nos últimos meses o TC resolveu fazer o que não fez durante vários anos. Hoje, qualquer ação governamental é questionada pelo órgão, numa forma contundente que não foi feita em vários casos, como por exemplo, os escândalos da prefeitura de Pirambu, que o TC fechou os olhos pelos motivos que toda sociedade sergipana sabe muito bem.

 

Já pensou, caro leitor, se você perdesse um documento importante do seu trabalho? Com certeza seria demitido. Pois bem! Você sabia que as gravações dos julgamentos do Processo Administrativo de Flávio Conceição sumiram do Tribunal de Contas? Isto mesmo. As gravações sumiram.

 

E não foi só isso. Um servidor comissionado foi exonerado e um servidor efetivo recebeu apenas uma advertência escrita. Ambos eram responsáveis pelas gravações e guarda das fitas. E que este servidor comissionado foi renomeado no gabinete do conselheiro Reinaldo Moura? É mole ou quer mais?

 

O que será que os conselheiros têm para explicar a sociedade? E as centenas de processos que estão “encalhados” no órgão há muito tempo? Basta o administrador ter uma amigo no TC que o processo não anda, ou anda, da forma melhor possível. Aliás, tem um conselheiro que é conhecido nos bastidores da política como “touro sentado”. Ou seja, senta nos processos dos amigos e ponto final.

 

E pelo jeito o Tribunal de Contas de Sergipe continuará com a imagem desgastada perante a sociedade sergipana. Tomará que o Congresso Nacional resolva este problema, que existe em quase todos os órgãos auxiliares do país. O melhor seria transformar em simples auditoria, sem o atual status, ou acabar com a carreira vitalícia de conselheiro. Não pode continuar o “faz de contas” atual, onde as ações são feitas de acordo com o governo de plantão. No caso atual, o TC tenta passar uma preocupação com administração pública que nos bastidores não existe. Ainda bem que a sociedade conhece bem esse “faz de contas”.

 

Funcionários não assinam nota

Na semana passada, no Sebrae, um diretor resolveu pedir para que alguns funcionários assinassem uma nota contra o discurso de Jackson Barreto. A nota seria de uma associação, que muitos não sabiam que existiam. A repercussão foi tão negativa que parece, pelo menos por enquanto, que abortaram a idéia…

 

Uma página para se falar bem

Neste período, onde o Sebrae de Sergipe passa por sérios problemas por conta da eleição realizada, depois de uma reunião ocorrida em pleno domingo, 16, após o feriado nacional do dia 15, a diretoria resolveu dá um presente para os jornais locais. Uma página gorda com as ações do Sebrae em Sergipe.

 

Ninguém vai escrever sobre “tapetão”

Mas é mera coincidência, com certeza nenhuma jornalista vai se aproveitar da publicidade para elogiar a eleição do Sebrae. Com certeza ninguém vai dizer que será no “tapetão”, se a Justiça resolver fazer outra eleição. Não, nenhuma jornalista vai escrever isso. Aliás, se o leitor resolver pesquisar um jornal diário do período em que Guimarães derrotou o candidato de Albano, vai notar que a mesma jornalista chamava o atual superintendente do Sebrae de tudo, inclusive de traidor. Mas isso foi no passado, hoje a publicidade é outra coisa…

 

RP fazendo escolta de veículo de transporte

Este filme já foi visto em Sergipe, com o envolvimento de uma autoridade policial e ninguém foi punido, num passado recente. Mas no governo que pregou a mudança é muito estranho. O fato: na última sexta-feira, às 11hs, um carro forte da Transforte estava parado ao lado do G.Barbosa da Saneamento, deixando ou pegando dinheiro. Tudo bem, se atrás do veículo (atrás mesmo), fazendo escolta não estivesse o veiculo da Rádio Patrulha, com o número 40013, com quatro policiais. Se a empresa Tranforte já ganha para fazer o transporte dos recursos, qual o motivo de o veiculo público, pago com o dinheiro do contribuinte fazer escolta para um carro forte? Muito estranho…

 

Relançamento da Adesg

O presidente nacional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg), professor Pedro Ernesto Mariano de Azevedo, estará em Aracaju nesta segunda e terça-feira para oficializar o relançamento da representação da Adesg em Sergipe. Pedro Ernesto dará entrevistas divulgando as atividades da Adesg Nacional e os novos rumos da Adesg/SE.

 

Explicações de Cabral

O radialista Fernando Cabral, ex-diretor da Aperipê, disse que quando defendeu a servidora da fundação, punida no caso da inserção da imagem de Mendonça Prado, foi como presidente do Conselho Fiscal do Sindicato dos Radialistas, porque sabe o procedimento usado naquele órgão e que a servidora não teve culpa. Para ele a servidora está sendo perseguida.

 

Alapada no programa “Altas Horas”

A banda sergipana “Alapada” marcou presença no programa “Altas Horas”, da rede Globo, apresentado por Serginho Groisman. A banda mostrou seu valor e com certeza está fazendo bonito nacionalmente.

Brasil tem 455 cidades sem médicos, diz órgão da OMS

Deu na FSP, de hoje, 24: “O Brasil tem 455 cidades sem médicos, de um total de 5.564 municípios no país. O problema, que atinge 8,17% das cidades, é mais acentuado em regiões distantes dos maiores centros urbanos, como no Nordeste, que lidera a lista de cidades sem médicos, com 117, 25,7% do total do país. No Sudeste são 111, a maioria cidades pequenas, como Suzanópolis e Sagres, em São Paulo. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde em Ouro Preto (MG), durante um encontro da Global Health Workforce Alliance -órgão da OMS (Organização Mundial da Saúde) cuja bandeira é a maior presença de médicos onde há carência deles. O levantamento foi feito com base em dados de outubro de entidades como o CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) e a Universidade Federal de Minas Gerais.

 

NE tem dificuldades para contratar pediatras

Eles revelam ainda que hospitais sofrem para contratar especialistas. No Nordeste, 42,3% dos hospitais consultados disseram ter muitas dificuldades para contratar pediatras. Foram consultados 420 hospitais. Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o problema ocorre por motivos como a insegurança profissional. “Há uma tendência não só de que a tecnologia hospitalar mais complexa se concentre em determinadas regiões, mas que os médicos acompanhem essa concentração de riqueza.”  Outra causa é o perfil do estudante de medicina, que geralmente vem de grandes centros e tem bom poder aquisitivo.

 

DO LEITOR

 

Reforma do Batistão I

Do jornalista Alceu Monteiro: “Dentre vários problemas que afligem, no momento, os desportistas sergipanos, o que se refere à situação de nossa principal praça de esportes merece uma atenção especial. É necessário ressaltar, em primeiro plano, a atitude tomada pelo governador do Estado, Marcelo Déda, que, embora tivesse planos mais ousados, optou por uma reforma ampla, geral e irrestrita daquela praça de esportes, tendo anunciado, inclusive, a existência de uma emenda coletiva, no valor de 19 milhões de reais com esse objetivo. Espera-se, porém, que a história não se repita. Ocorre que no decurso do segundo mandato de João Alves Filho, o governo estadual anunciou idêntica reforma e o que ocorreu: o presidente da federação, que já era Carivaldo de Souza, juntamente com os presidentes de clubes, e deles sendo o porta-voz, solicitou ao governador João Alves Filho que não realizasse a anunciada reforma”

 

Reforma do Batistão II

Continua Alceu:Esse fato aconteceu há mais ou menos 15 anos. A reunião em que o pedido foi feito aconteceu na sede da Secretaria da Fazenda. O motivo alegado foi que o fechamento do Batistão iria prejudicar os clubes. Portanto, espera-se que, desta vez, os clubes não façam idêntico pedido. Vez que um sacrifício de alguns meses será, com certeza, compensado, posteriormente. E como nos jogos do campeonato local, ultimamente, não passamos de 5 mil espectadores, é possível, sim, realizar o campeonato com jogos no João Hora e no Sabino Ribeiro. É bom lembrar que em 2009 o Batistão fará 40 anos de existência. E já que a crise econômica mundial impede os planos que já estavam na cabeça de Déda, a opção que resta é mesmo a reforma do Batistão. Importante salientar é que a reforma deverá incluir, necessariamente, uma área para estacionamento de veículos. Para tanto, é só apelar para a criatividade de nossos arquitetos”.

 

Ainda sobre o Detran

Do leitor Alexandre: “Sobre a nota de um leitor teu sobre o Detran, “*Indignação com o Detran”. 1. concordo plenamente com a reclamação do leitor. 2. De fato a  ouvidoria do Detran não funciona. Também e-mail para lá (em maior parte  se tratava de elogio!) e não recebi qualquer resposta. 3. Eu precisei renovar minha carteira, que era de um modelo antigo e de outro estado e cuja renovação é complicada por conta das limitações dos antigos sistemas de dados, e fui muitíssimo bem atendido, a começar no setor  DENARCH, com a funcionária Alessandra (que faço questão de mencionar, por sem me conhecer ter se preocupado com o caso de modo cuidadoso) até as que aplicaram a prova eletrônica, muito educadas com todos. 4. A reclamação de meu e-mail para o Detran foi sobre a proibição de uso de bermudas. Qual o sentido de exigir calças compridas em uma repartição pública, em pleno verão aracajuano? Mais curioso ainda é que no posto do Detran do Shopping não há esta exigência….”

 

Bicicletas, carros e preferencial

Do leitor Cesar Henriques: “Um comentário para o leitor que postou sobre Campanha educativa da SMTT, publicado no dia 22/11. São os ciclistas quem têm a preferência sobre os automóveis nos retornos, e não o inverso. Talvez ele esteja se referindo aos retornos na Av. Tancredo Neves, por exemplo, onde a ciclovia corre no canteiro central e tem continuidade cortando os retornos dos carros. É preciso sempre lembrar que a bicicleta é um veiculo como outro qualquer nas vias, assim, se um carro faz uma conversão para esquerda ou direita ele perde a preferencial, uma regra básica do trânsito. Nos retornos, ele perde a preferencial para as bicicletas que estão seguindo adiante pela ciclovia.Da mesma forma que o carro tem que esperar o fluxo do sentido contrário passar, para poder efetuar o retorno, ele também tem que esperar as bicicletas passarem. Está sim é a lógica. Porque as bicicletas não teriam a preferencial, mas os carros sim, na mesma situação de retorno?”

 

Nova política da Seed

De um funcionário terceirizado: “Os veículos locados e sublocados da Sec. de Educação, estão sem previsão de receber o mês de outubro e posteriores, apesar da sec. ter dinheiro para tal. Parece que nova política Financeira é de só pagar após dois meses, já que o governo de João segundo eles só se pagava as empresas com até 4 meses de atraso, ou seja o mês de outubro iremos receber em Dezembro, o mês de novembro em Fevereiro já que no mês de janeiro o Estado não paga. Nós funcionários das empresas de locação e os veículos sublocados não temos direito de comer, habitação, água, luz, de um Natal com ceia e etc… Mas nosso digníssimo diretor recebeu o mês de outubro em 28 de outubro, ou seja ainda dentro do mês.  Será que lutamos tanto para esse Governo e Prefeitura continuar (gov do povo) e o nosso governador  que tenho certeza que não sabe do que está acontecendo vai deixar acontecer isso conosco”.

 

Moralidade administrativa: até as expressões devem ser transparentes I

Do leitor Antonio Bicudo: “Inicialmente, devo ressaltar a elevada eloqüência demonstrada pelo delegado Paulo Márcio quando da confecção desse artigo. Entretanto, é comum que os operadores do direito usem a linguagem para fazerem as suas demonstrações de poder. São termos apurados, garimpados entre linhas nos dicionários da língua portuguesa, expressões técnicas, referências a ilustres desconhecidos do senso comum, entre outros artifícios que impõem um abismo entre o leitor e o poderoso emissor. O notável Min. do STF, Carlos Ayres Brito, é um exemplo de ruptura com essa tradição nefasta, de maneira que ele mesmo já tem adotado uma linguagem acessível, por vezes até poética, visando o que é mais importante na linguagem: fazer-se entender. Proponho-me a retirar a penumbra que torna turva, nebulosa as idéias expressadas pelo citado delegado da PC/SE no artigo publicado no nessa coluna jornalística, no dia 22/11/2008, sob o título “Moralidade versus Imoralidade: de que lado você está?”. O texto em questão, apesar de confuso e/ou rebuscado, nos apresenta uma peculiar idéia, qual seja a de vorazmente perseguir a probidade, o zelo pela coisa pública, o abster-se da prática de atos corruptos, anti-éticos. São valores tão pouco perseguidos pelos administradores dos organismos policiais, de maneira que influenciam direta e negativamente a prestação do serviço policial”.

 

Moralidade administrativa: até as expressões devem ser transparentes II

Continua e-mail: “Outro ponto que merece destaque refere-se à exortação apontada pelo autor de que aqueles que muito criticam a conduta moral dos outros podem ser pessoas aptas a se encaixarem no ensinamento cristão, contido no Evangelho de São Mateus cap. 7,ver. 5, qual seja, “Hipócrita! Tira primeiro a trave se teu olho e assim verás para tirar a palha do olho de seu irmão.” Entretanto, em se tratando do interesse público, o patamar a se referenciar não é o do campo da crítica, mas sim o da responsabilização das condutas, a partir de sua análise objetiva, logo, distante dos relativismos da subjetividade. Por fim, exorto o estimado colega Paulo Márcio que, em matéria de moralidade administrativa, deve-se expressar de maneira alva, clara, transparente, sem meias-palavras, dada a importância desse valor, norteador da atividade laboral do homem público. Deve-se esquecer a vaidade pessoal e a ostentação de títulos (até daqueles que não se tem direito, como o já achincalhado título de “doutor”) e fazer-se entender. É saber que a linguagem do policial deve tanto servir para os cultos como para a grande massa que tanto precisa da atenção policial. E não servir de distanciamento e engodo para esta e de demonstração de poder para aquela”. (Antônio Bicudo, Bel. em Direito pela UFSE ou, simplesmente, leitor do blog do Cláudio Nunes)

 

Eleição para Mesa Diretora da Câmara de Porto da Folha

E-mail recebido: “O que vem ocorrendo nos bastidores da política de Porto da Folha. Nas últimas eleições a situação elegeu apenas três vereadores, Tiago Santana, Gílson Vilela e Demar. A oposição dividida em dois grupos, PMDB e DEM elegeu os outros seis: Nilton, prof. Junior, Ricardo Aragão (todos PMDB), Ana rita, Frankilane e Cuíte ( todos DEM). Nunca na história política do nosso município a oposição conseguiu ao menos montar uma chapa para concorrer a Mesa Diretora da Câmara. Não é que dessa vez vai conseguir eleger o presidente! Pois, após diversas reuniões o grupo de cinco vereadores da oposição, com exceção do prof. Júnior que mudou de lado (estar apoiando o prefeito Manoel de rosinha) definiu que farão o presidente da casa legislativa pela primeira vez.    

 

Frase do Dia

“É a esta força que mantém sempre a opinião justa e legítima sobre o que é necessário temer e não temer, que chamo e defino coragem”. Platão.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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