A viagem do Secretário-Geral da presidência da República, Márcio Macedo (PT-SE) e três servidores, para participar do Pré-Caju em novembro do ano passado, entrou na mira de investigação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU).
O órgão pediu nesta quarta-feira, 10, que o ministro do Governo Lula seja investigado pela participação no “carnaval fora de época” que ocorreu entre os dias 3 e 5 de novembro de 2023, na Orla de Atalaia, um dos grandes cartões portais de Aracaju.
Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, a viagem dos demais servidores que acompanharam o ministro Márcio Macedo (PT) custou aos cofres públicos R$ 18,5 mil. A informação foi apurada pelo jornal O Globo e repercute na imprensa nacional.
O jornal O Globo revelou ainda na terça-feira, 9, que Maria Fernanda Campos Coelho, então secretária-executiva da pasta de Macedo, pediu exoneração do cargo após recusar aprovar as viagens.
Diante desse panorama, o MPTCU apresentou uma representação para que haja uma investigação da viagem realizada pelo ministro. “O Ministério Público junto ao TCU oferece representação com o propósito de que o Tribunal […] decida pela adoção das medidas necessárias a investigar possíveis condutas atentatórias à moralidade administrativa e em desvio de finalidade no uso de verbas públicas para compra de passagens pelo Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Sr. Márcio Costa Macedo (PT-SE), com o fito de levar servidores para carnaval fora de época em Aracaju (SE)”, diz um trecho do documento revelado pela jornalista Júlia Duailibi.
O Portal Infonet procurou o MPTCU, mas o órgão ainda não se manifestou sobre o assunto. O Portal permanece à disposição através do e-mail: jornalismo@infonet.com.br. Até a manhã desta quinta-feira, 11, o ministro Márcio Macedo (PT) não havia se manifestado formalmente. Também seguimos à disposição.
O que diz a Secretaria-Geral da Presidência da República
Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria-Geral da Presidência da República diz que “ao contrário do que foi noticiado, nunca houve tratativa sobre quaisquer passagens nem diárias de viagem entre a ex-secretária e o ministro Márcio Macêdo”. Ainda segundo o comunicado, a exoneração de Maria Fernanda Campos Coelho “foi a pedido dela por questões pessoais”.
A nota finaliza afirmando que “foi determinada a abertura de sindicância para apurar os fatos noticiados” a respeito da viagem de funcionários do Ministério.
por João Paulo Schneider
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