Nem tudo se pode ver, ouvir e dizer

Um músico me escreve contando que pertence a uma grande orquestra, mas não tem prazer no trabalho por causa dos colegas. Não suporta o despotismo, a vaidade, a prepotência, a arrogância e a mania de grandeza de alguns. O convívio com “egos inflados” é demasiadamente penoso e ele me pergunta o que fazer.

 

Eu, que sempre faço a apologia do ato generoso da escuta, sugiro ao músico que faça ouvidos moucos. Lembro que ele tem o privilégio de escutar os sons mais sutis e sabe ouvir o silêncio. Não precisa dar ouvidos ao que não interessa. Inclusive porque egos inflados estão em toda parte e a luta contra eles não leva a nada. Evitar a luta de prestígio é um bem que nós fazemos a nós e aos outros.

 

Para viver, nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer. Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria. Cada um cobre uma parte diferente do rosto com as mãos. O primeiro cobre os olhos, o segundo as orelhas e o terceiro a boca. A representação é originária da China. Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista. A máxima que ela implica é “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau”. Foi adotada por Gandhi, que levava sempre consigo os três macaquinhos, o cego, o surdo e o mudo — Mizaru, Kikazaru e Iwazaru.

 

Eles ensinam a não enxergar tudo o que vemos, não escutar tudo o que ouvimos e não dizer tudo o que sabemos. Noutras palavras, ensinam a selecionar e a conter-se. Isso é decisivo para uma atitude construtiva, mas não é fácil. Somos impelidos a focalizar o que nos prejudica — impelidos por um gozo masoquista ao qual temos de nos opor continuamente. Só a consciência disso permite não sair do caminho em que a vida desabrocha.

 

Seleção e contenção tornam a existência mais fácil. Desde que não sejam um efeito da repressão, como na educação tradicional, e sim do desejo do sujeito — um desejo vital de se opor às forças do inconsciente que podem nos fazer mal. Isso implica a humildade de aceitar que o inconsciente existe e nós não somos donos de nós mesmos.

 

A ideia não é nova. Data da descoberta da psicanálise por Freud, no fim do século XIX, mas continua a ser ignorada porque é difícil nos livrarmos do ego. Sobretudo numa sociedade como a nossa, que tanto o valoriza, e que não condena a vaidade, a prepotência e a arrogância. Pelo contrário, estimula-as para se perpetuar.

( Betty Milan – Psicanalista e escritora assina a coluna Consultório Sentimental em VEJA.com. Uma vez por mês, ela publica em VEJA um artigo especialmente escrito para a revista impressa)

 

Posse no Sergipe

O presidente interino do Sergipe, Ary Rezende, assinou nesta sexta-feira o termo do edital para a posse do presidente eleito, Carlos Alberto Mendonça, e o vice-presidente Laílson Melo no Conselho Diretor; e do Conselho Fiscal do Sergipe, que acontecerá na reunião de terça-feira, às 19h30min, na sede social do Estádio João Hora. 

 

Sejuc: secretário critica sindicalista

Com relação ao comentário divulgado pelo Portal Infonet com base na matéria “Mais um preso foge de fórum em Sergipe”, publicada no último dia 10, o secretário de Justiça e Cidadania Benedito de Figueiredo explica: “Tanto é verdade que o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários Iran Alves da Silva torce pelo caos no sistema, que sequer defende a categoria informando à sociedade que escolta de presos é feita pela Polícia Militar e não pelo Desipe. Das duas uma: ou ele desconhece, o que é lamentável para um presidente do sindicato da categoria, ou age de má-fé, sabendo e não esclarecendo.

 

Aracaju Capital Digital

O Projeto de Lei 31/2009, de autoria do vereador Danilo Segundo (PSB), foi promulgado e a lei 3.754/2010 já começou a ser colocada em prática pela Prefeitura Municipal de Aracaju. “A nossa intenção é democratizar a informação, a internet é hoje uma grande ferramenta de pesquisa e de conhecimento” enfatiza o parlamentar. O vereador espera que até o final de 2012, Aracaju esteja completamente coberta por serviço gratuito de internet banda larga sem fio.

 

Edvaldo lança Projeto “Caju na Rua”

Uma série de intervenções artísticas nas ruas e avenidas da cidade tornará a capital sergipana ainda mais bonita e atrativa para moradores e turistas. Trata-se do Projeto Caju na Rua, lançado na manhã desta sexta-feira, dia 11, pelo prefeito Edvaldo Nogueira, no Mirante da 13 de Julho.

 

Exposição de esculturas

Idealizado pelo artista plástico Fábio Sampaio, o projeto consiste na exposição de 11 grandes esculturas do fruto símbolo da capital sergipana: o caju. Como grande incentivadora da arte e da cultura local, a Prefeitura de Aracaju apoia a iniciativa com o patrocínio de 10 obras, elaboradas por renomados artistas sergipanos. A construtora Celi patrocinou a confecção de um deles. A Agência de Comunicação Voz e Gafaio Soluções Artísticas também apoiam o projeto.

 

Cajueiros

Justiça seja feita: o primeiro prefeito a valorizar o caju em Aracaju foi Almeida Lima, que levou para todos os cantos da cidade e plantou cajueiros em várias áreas como na avenida Beira Mar. A Emsurb deve aproveitar o novo projeto da PMA para intensificar o plantio em canteiros.

 

Presidente estuda construção de anexo da AL

A presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Angélica Guimarães (PSC), tem como uma de suas principais metas para sua gestão no comando da Casa, no biênio 2011/2012, ao menos o início da construção do prédio de anexo da Assembleia, no sentido de ampliar a estrutura, garantindo mais conforto para os parlamentares e a sociedade em geral, além de estabelecer melhores condições de trabalho para os servidores do Poder.

 

Auditório e melhoria do trabalho

Após a obra do Espaço de Serviços Legislativos, quando se reformou todo o 1º andar da Casa, duplicando o tamanho original da Sala de Comissões Deputado Guido Azevedo, Angélica Guimarães explicou a importância da construção do anexo da Assembleia. “Temos vários projetos em mente e queremos dividir isso com os demais integrantes da Mesa Diretora. O sonho maior dos deputados está na construção do anexo da Assembleia Legislativa justamente para ampliar os gabinetes, onde a gente possa construir um auditório e melhorar as condições de trabalho para todos os servidores”, comentou.

 

Amorim: governador é condutor do processo de escolha de futuro ministro

Atendendo convite da OAB/SE, o senador Eduardo Amorim visitou o Palácio da Cidadania no início da tarde desta sexta-feira, oportunidade em que declarou apoio “irrestrito e incondicional” à candidatura do advogado sergipano Carlos Alberto Menezes à vaga reservada ao Quinto Constitucional no Superior Tribunal de Justiça, em substituição ao ministro Antônio de Pádua Ribeiro, que se aposentou recentemente.

 

Mobilização

No Palácio da Cidadania, o senador foi recepcionado pelo presidente da OAB/SE, Carlos Augusto Monteiro Nascimento, por Henri Clay Andrade, ouvidor geral do Conselho Federal da OAB, e pelo próprio candidato Carlos Alberto Menezes.O encontro com o senador Eduardo Amorim é consequência da iniciativa da OAB/SE em mobilizar a classe política em defesa da candidatura do sergipano ao STJ, enquanto candidato único da Região Nordeste.

 

Edvaldo e Amorim

Na terça-feira, a delegação da OAB/SE, composta pelo presidente Carlos Augusto, por Henri Clay e pelo conselheiro federal Miguel Britto, visitou o prefeito Edvaldo Nogueira solicitando empenho para operar, politicamente, no sentido de sensibilizar a presidente da república, Dilma Rousseff, na escolha do futuro ministro do STJ.Assim como o prefeito Edvaldo Nogueira, o senador Eduardo Amorim demonstrou apoio irrestrito à candidatura de Carlos Alberto Menezes, destacando a qualidade técnica e ética do sergipano.

 

Apoio de Déda

O presidente da OAB/SE, Carlos Augusto Monteiro Nascimento, também enviou ofício ao governador Marcelo Déda solicitando audiência, em grau de urgência, com o chefe do Poder Executivo Estadual com o objetivo de também solicitar apoio à candidatura do sergipano, incluso na lista tríplice aprovada no STJ e que agora está nas mãos da presidenta Dilma Rousseff. O governador estava em viagem e a OAB/SE permanece aguardando um espaço na agenda para pedir o envolvimento pessoal de Marcelo Déda neste processo de escolha do futuro ministro do STJ.

 

Laboratórios farmacêuticos

 A Sociedade Sergipana de Cardiologia e a Êxito Eventos estão trabalhando em dedicação total na organização do dos congressos XXXI Norte-Nordeste de Cardiologia, XXIII Norte-Nordeste de Cirurgia Cardiovascular e o X Sergipano de Cardiologia. Na semana que vem estarão em São Paulo reunidos com diretores de Marketing das indústrias farmacêuticas que atuam no Brasil para negociar a participação destas nos eventos que acontecem em Aracaju de 18 a 20 de agosto no DioroSanta Luzia Resort & Convention, na Praia da Costa. Informações 79 2107-8585.

 

Péssimo atendimento

Não foi a primeira vez. O Açaí na Tigela, da  Tia Augusta, localizado na orla da Atalaia, vem deixando a desejar. A começar pelo péssimo atendimento e a demora, mesmo não estando a casa “cheia” de clientes. E depois por colocar no cardápio alguns produtos que raramente a casa tem. Por exemplo, o creme de cupuaçu. Não seria melhor retirar o produto do cardápio?

 

That`s All, em novo horário

E o  programa local que já é sucesso na TV Atalaia, “That`s All”, apresentado pela jornalista Sacuntala Guimarães, mudou de horário. Continua aos sábados ao meio-dia e meia.

 

 

ARTIGOS

 

Os tabaréus do Sítio Saracura – Clarêncio Martins Fontes (publicado no JC)

 

A obra Saracura é de se fruir, de se degustar, sôfrega, com o sabor telúrico, bucólico, luxuriante, mágico, de um ambiente e de um ciclo histórico que prende gostosamente o mais desanimador leitor curioso. O autor é um romancista que não se atém em elementos ficcionais, e pauta a sua narração no ocorrido, no real, e pincelado de romantismo, de alguma jocosidade, lirismo, e as saracuras que incidem nas cercanias da propriedade são símbolos e personagens de um ecossistema e de um encantamento alentador da Mãe Terra, e da Mãe-Natureza. E o livro de Antônio Francisco me faz lembrar o trabalho literário escrito por um militar aposentado, do Rio de Janeiro, se não me falha a memória, intitulado “Meu Sítio, meu Paraíso”. Ambos são deleitantes. Só que Saracura avulta no seu texto como um exímio folclorista, sem perder a verve do original e de dono de estilo próprio de linguagem que ele o é, sem favor…

 

Volto a bater na tecla de que se trata de um talentoso escriba, sem entretanto arvora-se em veleidades literárias ou intelectuais. E, confesso, goste quem gostar, do ano de 2010 que se findou talvez seja o mais apetecível e atrativo lançamento sobre o qual podemos nos debruçar, é lúdico, relaxante mental, prazeroso, e não dá sonolência e chatice…

 

Memória de infância, reminiscências familiares no ermo ou no aconchego da faina bucólica, depois desencontros, adversidades no dia a dia, riscos e subtrações provocados pelos gatunos de gente mansa do campo, e porque admitir que Saracura cantou sua pequenina Odisséia sertaneja (e cada um vive a sua odisséia intima, ou particular) e vivos estivessem dentre tantos outros escritores e de nomeadas, ou célebres, essa leitura itabaianense poderia ser apreciada por um Euclides da Cunha epopeico, um Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, um Monteiro Lobato, com seu “Sítio do Pica Pau Amarelo”, José Lins do Rego, se considerarmos a premissa de que cenas de quadros brejeiros, de mata, do existir, em simbiose com à natureza florestal, arbórea, das plantações e pequenos cursos d`água também desfilaram na memória infanto-juvenil desse ícone do regionalismo brasileiro e do nacionalismo literário e romântico…

 

O apêndice em verso sufraga e enaltece o pitoresco e o saudoso, como se todo contexto linear, o bojo descritivo, pudessem anuir ao convite para que os leitores se transportassem para épocas e situações, vertendo lagrimas de tristeza pelas portas cerradas de um passado, que, aliás, pode caber no pretérito de cada um que conhecer o clima da vida rural, a paz contemplativa, a presença da roça, do pote, do candeeiro, da rede, inclusive a de pescar, ou de baloiçar, o cacarejar das “penosas”, o canto dos gritos, e de tantos pequenos ou médios animais que anunciam ao homem que, na maioria das vezes, vale mais ser tabaréu que um civilizado por “jogo-de-cintura”, e provado está que a rotina das mesmices de uma fazenda, de um sítio, uma chácara, uma granja, via de regra vale mais para o ciclo vital com afeto e graça, que o artificialismo citadino e as barreiras das construções engaioladoras, representando sonhos de venturoso contentamento no perfil urbano…

 

A certeza é que: “é de menino que se torce o pepino” – Gladston Menezes*

Neste ano será realizada a XXVIII edição dos Jogos da Primavera , os mesmos acontecerão no período de 12 de maio a 15 de junho e de 11 a 23 de agosto. A primeira data é destinada ao processo seletivo para as modalidades de futsal, handebol e voleibol, a segunda etapa final onde são definidos os campeões estaduais que representarão o estado na fase nacional das Olimpíadas Escolares, evento maior do esporte escolar promovido pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Em breve estará disponível na página dos jogos (www.seed.se.gov.br/jogos) regulamentos e orientações para a participação.

(É de menino que se torce o pepino)

Nesta década o Brasil sediará os dois maiores eventos esportivos do mundo, Copa do Mundo de Futebol – 2014 e Olimpíadas – 2016, os preparativos de infraestrutura já começaram e prometem os organizadores e gestores públicos que tudo estará pronto a tempo das grades festas que serão os eventos citados. Entretanto paira uma dúvida, arrumaremos a nossa casa para a festa de outros?

Quando falamos de Copa do Mundo, passa por longe a hipótese de repetirmos o fiasco de 1950, quando o Brasil perdeu a final da copa em pleno Maracanã para o escrete Uruguaio. Em 2014 seremos hexacampeões, e de fato existe uma enorme possibilidade de que isso se realize, vivemos um momento em que os nossos grandes jogadores retornam a clubes da pátria mãe e nossa seleção continua entre as cinco melhores do mundo (4º posição – janeiro de 2011).

Neste quesito nos sentimos extremamente preparados, afinal de contas somos o país do futebol. Quanto a 2016 a historia é outra, onde estão os nossos campeões, quais são os esportes olímpicos, teremos representantes em todos os esportes, ganharemos medalhas em todos eles? Esta hipótese não será tão fácil de ser concretizada quanto a anterior, exceto o futebol os demais esportes não mobilizam tantos brasileiros nem como espectadores tampouco praticantes, e assim sendo, é quase certo que outros farão a festa na nossa casa, salvo algumas honrosas exceções.

Em semanário nacional, um dos nossos poucos medalhistas olímpicos Joaquim Cruz manifestou-se: “se o Brasil não introduzir o esporte na escola ‘ontem’, não tem solução: 2016 já ficou para trás.” Então, ainda são tímidas as iniciativas das esferas de governo neste sentido, motivos para desencadeá-las não faltam, todos sabemos dos grandes benefícios que a pratica sistemática de esportes podem trazer para uma nação, uma delas com certeza serão pódiums em olimpíadas o que muito nos orgulhará, todavia não é para qualquer um ser agraciado com uma medalha olímpica, somente alguns privilegiados pela natureza e que tiveram estrutura para desenvolver o seu talento chegam lá.

Mas para que isso aconteça muitos devem praticar esportes, estes não ostentarão uma medalha olímpica, porém levarão para toda a sua existência os valores que são desenvolvidos com o esporte, serão com certeza, mais sociais, criativos, cooperativos, determinados, entre tantas outras qualidades fomentadas no seio do esporte. Atentem que até aqui só citamos as de cunho social e intelectual, pois as referentes ao aspecto saúde física é de pleno conhecimento de todos e inquestionáveis.

Então vamos aparelhar desde já com mais qualidade as nossas escolas por esse Brasil imenso para o desenvolvimento do esporte escolar, mais quadras, pistas, piscinas, ginásios, centros de treinamento, disponibilidade de professores especializados, projetos, programas. Se tudo for feito com sabedoria, lucraremos muito em 2016 e por muito mais tempo, o binômio esporte e educação fazem a diferença.

A certeza é que: “é de menino que se torce o pepino”.

*Professor do Departamento de Educação Física/SEED.

 

DO LEITOR

 

 

Sobre coincidências

Da leitora Maria Angélica: “O tempo em que o Brasil se curvava, até tirava os sapatos, para os Americanos passou. Felizmente o governo do Presidente Operário colocou fim à subserviência política e econômica ao que ditava o Império. As medidas anunciadas são amargas, mas necessárias. Lamento que alguns políticos e a mídia que os apoia não tenham a grandeza de reconhecer o que tem sido feito para nos afirmar como nação soberana.A presidenta Dilma não precisa seguir a cartilha americana, mesmo porque a receita não tem sido capaz de tirá-los da falência a que foram submetidos pelos dogmas defendidos por aqueles que eram endeusados e incensados por governos brasileiros, de passado recente”.

 

Capital especulativo

Do leitor Virgilio: “Esse nosso país é interessante: há 8 anos Lula assumia a Presidência e o capital especulativo tentou de tudo desestabilizá-lo por conta dos freios impostos na economia; com o passar dos anos e o apoio popular, os desmandos dos maus capitalistas (aqueles que torcem pelo juro alto para lucrar cada vez mais sem gerar um único emprego sequer) tiveram que se contentar e “engolir” o Presidente e sua política; agora, aproveitando-se desse início de governo, eles ensaiam um retorno: será?”

 

Campeonato Sergipano 2011 – Renda x Público

E-mail recebido: “Lembro que no início da semana a imprensa sergipana noticiou a polêmica sobre onde ocorreria o jogo Estanciano x Confiança, válido pelo campeonato sergipano de 2011. Como o governo não entregou o Estádio Governador Augusto Franco na data prevista o jogo ocorreu no precário campo da Vila Operária do Santa Cruz (primeiro pentacampeão do nosso estado). Pior que o campo foi a Federação ao anunciar o público pagante de 973 pessoas, sendo que tinha em torno de 2 mil pessoas…(Só antecipados foram vendidos pelo Estanciano 800 ingressos). A população estanciana saiu indignada ao final do jogo ser divulgada a renda e público. Fica aqui o protesto deste torcedor do canarinho do piauitinga!!”

 

Vários Sergipes, várias justiças

Mell Viana: “Quinta feira pela tarde/noite, o estado de Sergipe acaba de ser informado que um ex-prefeito da cidade de Estância acabara de ser preso, devido a uns dois processos. Pois bem, lá em são Cristóvão, o ex-prefeito e agora ex-deputado Armando Batalha, com treze, isso mesmo TREZE condenações continua solto. E olhem que com um agravante ainda maior no caso de Armando. Lá, e somente lá em Cristóvão, o juiz que o condena na tarde anterior, logo cedinho, pela manhã vai aos programas nas emissoras de rádio, defendê-lo. Dizer que foi por isso, por aquilo. Em todo o mundo as ?leis? são uma só. Porém, contudo, todavia, as execuções praticadas pelos ?doutores? das togas, são diferenciadas. Os critérios são individuais e de acordo com as suas conveniências. Em São Cristóvão é assim, agora em Estância foi asado, lembram Japaratuba como foi e como está até hoje? Onde anda Juarez? O que aconteceu com André Moura? E os doces de leite, os vinhos, as viagens internacionais ofertadas para dirigentes, parlamentares e profissionais das empresas governamentais, os apartamentos emprestados? De sobra resta a justiça para quem rouba um sabonete numa quitanda, uma galinha no quintal alheio, uma blusa numa loja do shopping. Aqui não se está defendendo nem uns nem outros. Enfim, existem as justiças para os Josés e Marias deste mundo. Como também as complacências e as retribuições, assim como as compensações, para os bens afortunados, para os sortudos e para os apadrinhados e porque não dizer, cúmplices do poder”.

 

 

Blog no twitter: www.twitter.com/BlogClaudioNun

 

Frase do Dia

“Faz o que for justo. O resto virá por si só.” Goethe.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais