Retrocesso em Aracaju: asfalto nas praças

  “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Algum assessor do prefeito João Alves Filho, DEM, precisa urgentemente alertá-lo que tem gente ao lado dele na contramão do

O asfalto colocado pela Emurb na Praça Alcebiades Paes. Para não reformar, PMA resolveu asfaltar dizendo que é "revitalização".

E ainda coloca a placa "Rodando no Macio" na Praça. Será para estacionar os veículos no local? Mais um absurdo!

 progresso e do meio ambiente. Estão fazendo propaganda que praças estão sendo revitalizadas, mas na verdade estão jogando asfalto em muitas delas. Um verdadeiro retrocesso para Aracaju, para o lazer e o meio ambiente.

Não precisa ser técnico da área para saber o asfalto aumenta o calor, por ter uma menor condutividade térmica do que outros pisos, inclusive o concreto. Ao invés de arborizar mais as praças, em alguns locais estão passando asfalto. As fotos ao lado foram tiradas na Praça Alcebíades Paes, no Bairro Farolândia, ao lado do Palácio de Veraneio, na rua Firmino Fontes. O leitor percebe o absurdo que a Emurb está fazendo passando o asfalto por cima das pastilhas portuguesas e ainda tem a placa “Rodando no Macio”. Será que é para os moradores estacionarem seus veículos em cima da Praça? O blog recebeu também a informação que na grande rotula da Avenidas Hermes Fontes/Adélia Franco foi colocado asfalto. Com certeza, outras praças receberam a maléfica solução que a PMA chama de revitalização.

Bastaria João Alves consultar o competente secretário do Meio Ambiente, Eduardo Matos. O blog não  tem duvida que Matos, pelo conhecimento técnico que tem não deixaria que a Prefeitura asfaltasse praças que servem de lazer para a comunidade, principalmente as crianças.

Espera-se que a promotoria do Meio Ambiente do MPE e o próprio TCE intervenham nesta ação que apenas ajuda a aumentar a poluição tóxica e aumentar o calor em Aracaju.

Alguém tem que fazer algo para que parem com a colocação de asfalto nas praças.Árvores e plantas por favor, que ajudam na redução do calor e são benéficas a saúde. Chega de asfalto.  Socorro ao MPE e ao TCE, parem com essa tragédia.

MPE de olho nas propagandas das prefeituras
O blog foi informado que tem prefeitos que vão ter pagar do próprio bolso as propagandas que estão fazendo todos os fins de semana em jornais locais. Eles reclamam da falta de recursos, mas todo fim de semana publicam páginas e mais páginas pagas em jornais.  O MPE já orientou aos promotores em cada município a ingressar com ações. O TCE deveria entrar nesta fiscalização também. Uma boa medida.

ENEM: pauta da imprensa é foco nos atrasados. Conteúdo Nada!
Boa parte da imprensa nacional e local se preocupou em noticiar a mesmice sobre o ENEM. Os atrasados. A organização em todo país pediu que nos grandes centros os alunos fizessem até o trajeto antes para calcular a hora e tudo mais, além da antecedência de uma hora.  A pauta é a mesma: os atrasados: porque não elogiam quem chega no horário e, principalmente, debatem sobre as questões?

Ainda a “inteligente” propaganda da ADEMI-SE
E a peça publicitária da ADEMI-SE que está sendo veiculada nas emissoras de televisão deve ter sido feita por algum “gênio” da publicidade. Para incentivar o consumidor a comprar imóveis, a peça diz que é preciso correr porque “a tendência em breve é que o mercado se recupere”. Se o mercado vai se recuperar em breve então quem quer vender mais barato? Ou as incorporadoras são tão boazinhas assim? É por isso que alguns associados estão revoltados com a atual diretoria. Gastando muito, com pouco retorno.

CajuCap: Alguém conhece um sergipano que circular com carro sorteado?
Um questionamento interessante do jornalista André Barros, da 103 FM. Alguém conhece um sergipano que circular com carro sorteado do CajuCap? E mais: é verdade que quando alguém consegue ganhar um veículo pedem que recebam o dinheiro para que não seja emitida nota fiscal do veículos e tudo mais?

Ainda JCPM e os shoppings: gerencias não se preocupam em cobrar do Cinemark uma estrutura melhor
Ainda sobre o descaso do empresário sergipano João Carlos Paes Mendonça – JCPM, com os shoppings RioMar e Jardins. Apesar da grande reclamação dos usuários as gerências não cobram do Cinemark uma melhor estrutura, com salas diferenciadas e especiais como em outros shoppings fora do estado. Muitas poltronas quebradas, equipamentos com defeitos e tudo mais. Sem falar na administração. Sergipe, para JCPM, é apenas o quintal do Brasil.

Sergipe vai ao II Fórum Nacional do Comércio, em Brasília
Nos dias 27 e 28 de outubro, Brasília sedia a segunda edição do Fórum Nacional do Comércio. O encontro, promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), será realizado no Hotel Brasília Royal Tulip Alvorada e contará com palestras de representantes políticos, da imprensa e de entidades como Banco do Brasil e HSM Management.

Delegação
A delegação sergipana, chefiada pelos presidentes e vice-presidente da FCDL, Edivaldo Cunha e Everaldo Torres, vai participar com 35 empresários do comércio e funcionários do sistema CDL, sendo 08 de Aracaju; 01 de Estância; 18 de Itabaiana; 01 de Lagarto; 01 de Nossa Sra. das Dores; 04 de Nossa Sra. da Glória; 01 de Poço Verde e 01 de Tobias Barreto.

PELO TWITTER

www.twitter.com/olhosdosertao O PSDB chegará às eleições de 2018 como um regimento de extrema-direita e com militante fascistas.O ódio e falta de vergonha subiram no teto.

www.twitter.com/LeonardoBoff  Não há mais um pacto social que dê coesão à sociedade brasileira.Ou se convoca uma constituinte exclusiva ou se chame alguém do Supremo.

www.twitter.com/WilliamFonseca  Quando a música embala os sonhos, a viagem se torna quase tão fantástica como verdadeira.

www.twitter.com/MarcioMacedoPT  A intolerância dos tempos atuais não combina com a maioria do povo brasileiro, que tem na alma a cultura da paz.

www.twitter.com/itssrobert  Quando um tema como "violência contra a mulher" vira "tema de esquerda" já não restam mais dúvidas sobre o tipo de direita que existe no BR.

www.twitter.com/ThalesBrandao  ACERTARAM, JUSTIÇA SOCIAL: 7 milhões de jovens pensando sobre a violência contra a mulher, racismo, candomblé e feminismo. Obrigado, ENEM.

DO LEITOR

Veículos na areia da praia. Até quando quem deve fiscalizar vai fazer “vistas grossas”
Do advogado Márlio Damasceno: “Caro jornalista Cláudio Nunes, vejo você quase que semanalmente cobrando providências dos órgãos fiscalizadores, providências no que concerne a veículos na areia da praia, principalmente nas que ficam localizadas na Rodovia José Sarney.
Neste domingo, dia 25, não foi diferente, fui a praia com meus filhos e pude constatar, no trecho compreendido entre o Aruanã Eco Hotel e o Bar do Capitão, 18 veículos na areia da praia, além de 03 quadriciclos, sendo 02 na cor vermelha e 01 na cor preta, sendo que este trafegava em velocidade excessiva, onde crianças brincavam, inclusive uma delas, portadora de necessidades especiais, e 01 moto.
É impressionante o descaso dos órgãos fiscalizadores para coibir este abuso, que fere frontalmente nossa legislação de trânsito.  Acredito que uma providência somente será tomada, quando algum veículo atropelar e matar alguém.
Espero que o Ministério Público possa cobrar destes órgãos a devida fiscalização, retirando da areia das praias os veículos, pois o lugar pertence aos banhistas que vão se divertir em família, levando seus filhos para se divertirem, mas no entanto, o que ocorre, é levar seus filhos para correrem risco de morte, face a negligência de quem devia fiscalizar e nada faz, permitindo que veículos circulem livremente na areia das praias.”

Do tema redativo do ENEM desse ano. Ministério foi no fundo na coisa
De Palmiro Fontes, cidadão itaporanguense, presidente municipal do PC do B local e corretor financeiro: “Enfim, no dia de ontem tivemos um pouco de foco discutivo de revés progressista neste país que vive um ano péssimo político, econômico e de valores éticos e humanos.
O tema da redação do ENEM traz uma ferida social grave: A DESIGUALDADE DE GÊNERO; A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA e o CRIME BÁRBARO DE ESTUPRO, são apenas 03 fatores alimentadores dessa PERSISTENCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA (tema redativo de hoje).
Além de um problema humano, social e jurídico, existe o cultural também: "letras" de músicas sexistas depreciativas (principalmente de pagode e funk), assistentes de palco meramente figurativas como apenas "enfeite" de cena, propagandas apelativas, a mãe "solteira"que tem dificuldade em trabalhar, assédio moral na rua, no trabalho, na escola… Ufa! São tantas coisas que apenas com palavras é improvável denunciar nesse espaço.
O Ministério da Educação está de PARABÉNS. Foi fundo na coisa e colocou em cena. Agora, é cada um fazer sua parte, principalmente os homens, pra reduzir esse índice de violência e desigualdade. Não é nenhum desafio, e sim, apenas uma reparação justa de uma sociedade que para avançar precisa cortar toda e qualquer desigualdade.“

ESPECIAL / DOIS ARTIGOS SOBRE O DIA DA SERGIPANIDADE COMEMORADO NO ÚLTIMO SÁBADO, 24

ARTIGO

Para ser bom sergipano…   Por Carlos Nascimento

“Cada país tem sua data predileta, a que consagra uma espécie de culto; porque de ordinário, comemora, ou a sua liberdade, ou um grande triunfo que alcançou”.

Assim inicia Baltazar Goes o seu artigo publicado em 1º de setembro de 1874 no Jornal O Porvir  no qual descreve os festejo do 24 de outubro em Aracaju.

Se perguntarmos ao sergipano qual a sua data festiva predileta por certo nenhum apontará o 8 de julho ou 24 de outubro, mas muitos, com certeza apontarão algum dia do ciclo junino, o que já é uma conexão com a sergipanidade.

Durante muito tempo o sentimento de pertinência ao nosso estado foi relevado. Longe vai o tempo em que a cena descrita por Baltazar Goes  fez-se possível. Escreve ele: “Sem esperarmos a Exmª senhora Dona Felismina Gomes da Rocha nos surpreendeu com um muito maior entusiasmo. Desprendendo de seus lábios o nosso hino sergipano, a que acompanhou a música de Eutherpe, bem parecia não voz humana, mas a harpa dos anjos afinada pelo diapasão do eterno. Ficamos estupefatos”.

Nas celebrações havia um quê de orgulho, o prazer de manifestar-se com os nosso símbolos. Quantos hoje são capazes de cantar o Hino Sergipano?

O Dia da Sergipanidade é dia que existe sem existir, e este foi objeto declarado desde que há 15 anos foi implantado no calendário distribuído pela Secretaria da Cultura. Apesar de ter nascido em um ambiente oficial, ter sido exposto e adotado nas reuniões do então Conselho de Turismo do Polo Costa dos Coqueirais, a data somente faz sentido porque nunca foi oficializada, nunca teve uma autoridade para impor uma programação. E isto é um paradoxo, pois em não sendo oficial muitas vezes autoridades buscam explicar aquilo que elas não entendem, quer seja porque não vivenciam, quer seja porque desconhecem a nossa história e cultura, porém incorporam a sergipanidade como parte de seu discurso.

Vivenciar, é na verdade a chave, a sergipanidade longe de ser um conceito é uma expressão de ser, é uma vivência que suplanta o nascimento neste torrão, pois a forasteiros mais sergipanos que muitos sergipanos de nascimento. É o não renunciar ao nosso falar, ou incorporá-lo, mesmo quando pronunciar os nosso “d” e “t” se torne difícil. É saber empregar o cabrunco em todos os seus significados, saber que mandioca não é macaxeira ou aipim, saber todos as variantes de beiju, do molhado ao mal-casado, e insitir que tapioca é beiju.

Durante um tempo não havia um baile de carnaval em que não fosse entoada a música composta por Walter de Jesus Santos em parceria com José Carlos Mendonça, o Pinga, e que mesmo aqueles que torciam para outros times cantavam  “Para ser bom sergipano/ é preciso ser bacano/ não dar bola para o azar./ É torcer pelo Sergipe / bater papo lá na Chic /ir à praia farrear/. Sergipano bom, sergipano legal / tem que gostar de praia futebol e carnaval”

É claro que não é por não torcer pelo Sergipe, ou não gosta de futebol e carnaval deixa-se de ser sergipano, porém devemos ver que havia uma preocupação em ser sergipano, com a sergipanidade, algo que vem sendo retomado.

Carlos Nascimento

Louco por Sergipe

ARTIGO

Sergipanidade: um valor para estufar o peito com orgulho  Por Joseilton Nery Rocha

O dia 24 de outubro é a data da celebração popular da Emancipação Política do Estado de Sergipe. Por muitos anos, os sergipanos comemoraram duas datas e possuíram dois feriados, relativos ao importante feito político e histórico. O 08 de julho, data oficial da Emancipação, acontecida em 1820, assinada por D. João VI. E o 24 de outubro, data do reconhecimento e da consagração popular da nossa independência política e administrativa. Dado as contestações dos baianos e dos senhores de engenho, a celebração do povo se deu a partir de 1836, muito tempo depois da assinatura da Carta Régia, que nos livrou da subordinação à província da Bahia, por mais de dois séculos.

No final da década de 90, instituiu-se apenas o dia 08 de julho como data oficial da Emancipação decretando-se feriado estadual. Entretanto, face à enorme simbologia da aclamação popular, o dia 24 de outubro consagrou-se, também oficialmente, como o Dia da Sergipanidade.

Logo, 24 de outubro é um dia especial para todos os sergipanos fazerem uma reflexão acerca da nossa terra. Da sua autonomia política. Social e cultural também. É um dia especial, para cada sergipano estufar o peito orgulhoso dos seus valores históricos, das suas referências culturais e dos legados herdados dos seus ilustríssimos conterrâneos que hastearam o nosso estandarte, no mais alto dos píncaros das ciências, das letras e das artes. Dos conterrâneos mais eruditos aos mais populares.

Não precisamos importar, nem copiar certos “valores” e determinadas “referências” de outras terras nacionais, como alguns insistem e outros tentam, nos impor, em todos os instantes. Possuímos riquezas culturais imensas.

Viva, Tobias Barreto, Sílvio Romero e João Sapateiro! Através deles, nosso pequenino Sergipe se agiganta no direito, na filosofia, na linguística e na literatura. Viva, as artes plásticas em Álvaro Santos, Jordão de Oliveira e Jenner Augusto! E também na genialidade dos emaranhados de Arthur Bispo do Rosário, pouco conhecida e reconhecida pelos conterrâneos. Porém, visto como um artista brilhante no sudeste e na Europa. Viva, a poesia de Santo Souza, José Sampaio e Carmelita Fontes! Viva a música de Ismar Barreto, Paulo Lobo, Cataluzes e da Orquestra Sanfônica de Sergipe!

Viva, as nossas iguarias e os nossos sabores! O caranguejo, a feijoada e a moqueca de peixe e de camarão, nos bares e restaurantes da praia de Atalaia e demais lugares do nosso território. O caju, a mangaba, o doce de batata de Propriá, a castanha de Carrilho e o caldo de cana nas feiras da capital e do interior sergipano.

Viva, as nossas mais autênticas manifestações populares! O forró e as quadrilhas juninas, em todos os quadrantes de Sergipe. A corrida de barcos de fogo de Estância. A corrida de jegue, em Itabi. A vaquejada em Porto da Folha. A dança das taieiras de Laranjeiras. O samba de parelha da Mussuca. Viva, o linguajar e o vocabulário sergipano! O fi do cabrunco, o tá cá peste, o oxente, o batim, o tá me bulindo.

Viva, os lugares sergipanos que nos enriquece e nos encanta! A Praça São Francisco, em São Cristóvão. A foz do São Francisco, em Brejo Grande. O canyon do São Francisco, em Canindé, respectivamente. As praias da Atalaia Nova, Saco, Caueira e Pirambu.

Viva, o alfaiate, o barbeiro, o pescador, as catadoras de mangaba!

Viva, a sergipanidade! Viva, o povo sergipano!

Blog no twitter: http://www.twitter.com/BlogClaudioNun

Frase do Dia
“O homem que pensa com exatidão jamais julgará uma pessoa pelo que dela dizem seus inimigos.”Napoleon Hill, filósofo e escritor norte-americano, nasceu em 26 de Outubro de 1883 e morreu em 1970.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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