Policial militar diz que nunca ameaçou ninguém

Policial preferiu não mostrar o rosto antes de conversar com o seu superior
Na manhã dessa terça-feira, 12, o policial Militar, que foi acusado de ameaçar de morte um homem que se diz dono de um terreno na avenida Euclides Figueiredo, negou as acusações.

“Sou policial há 11 e nunca tive envolvimento em nenhum tipo de situação que colocasse em dúvida minha conduta”, argumentou Joseildo Oliveira Santos.

O policial afirmou que cercou o terreno, pois havia comprado de um senhor chamado José Ferreira Pinto, e disse que em nenhum momento utilizou sua arma para coagir ninguém. “No momento que eu estava no local acompanhando o trabalho dos homens que contratei para cercar o terreno, apareceu um homem que se identificou como Raimundo dizendo que eu não podia cercar”, contou.

Segundo Joseildo, durante essa conversa, ele apenas informou que havia comprado o terreno e que se existisse alguma coisa de errado o homem devia procurar a Justiça. “Eu disse apenas que ele não retirasse a cerca e que procurasse os meios legais para resolver qualquer dúvida em relação ao terreno”, esclareceu o policial.

Joseildo também contou que no sábado, 09, foi informado que a cerca havia sido arrancada e queimada. “Diante disso, fui até o ferro velho de propriedade de Raimundo para saber o porque dele ter retirado a cerca. Quando cheguei lá ele não estava e fiquei aguardando na calçada da loja”, explicou.

O policial teria conversado com o proprietário de ferro velho e teria sido informado pelo mesmo, que o autor da retirada tinha sido o seu irmão, Marcos. “Como não sabia onde encontrar esse Marcos fui para outro lugar, pois tinha um compromisso. No domingo um amigo meu que também tem um terreno próximo, me falou onde esse homem morava e me acompanhou até lá”, relatou Joseildo.

Segundo o policial militar, ele foi até a casa de Marcos para tentar conversar e saber o que tinha acontecido, mas foi informado que o mesmo estaria em uma mercearia próximo à residência. “Fui até a mercearia, mas também não encontrei, aí fui embora. Na segunda-feira estive na delegacia da região para registrar minha queixa”, explicou.

Sem escritura

Marcos arrancou a cerca do local,pois alega ser dono do terreno
Joseildo também informou que não existe escritura do terreno e que a única coisa que tem são recibos de compra e venda. “Nenhum terreno ali tem escritura, mas primeiro ele terá que resolver com quem me vendeu. Caso José Ferreira não seja o proprietário, ele irá me devolver o dinheiro que paguei pelo terreno”, comentou.

Segundo o policial, o caso já está sendo investigado e foi aberta uma sindicância dentro da corporação para averiguar as acusações de ameaças. “A sindicância é um procedimento normal, vou apenas aguardar que as coisas sejam esclarecidas. Sou um homem de bem e não tenho com que me preocupar”, argumentou Joseildo Oliveira.

O policial disse também que sempre anda armado, por conta dos riscos da sua profissão, mas nunca fez uso da arma para tirar nenhum tipo de vantagem. “Sou um policial militar há tanto tempo, lógico que sou conhecido também por bandidos. Mas em nenhum momento fiz uso da minha arma fora do serviço”, finalizou.

 

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