A semana que termina.

A semana que termina, acaba do mesmo jeito e sem novidade.

Se na França a Olimpíada terminou, o noticiário foi fatigante, com tanta disputa de medalhas, os locutores das TVs querendo que todos ficássemos presos à telinha, como se dali nos chegasse algo importantíssimo, que seria uma heresia ali não ver o que poderia ser repetido à exaustão, na mesma voz, em excedente emoção.

Da Venezuela, por contracepção, aconteceu uma eleição mais-que-comum falsificada, a oposição divulgando atas em contrário, e o Maduro se declarando eleito, contra tudo e contra todos os argumentos, porque ali as urnas são auditáveis; contradizem todas as dúvidas, mas diferente das daqui; “inauditáveis!”, restam inconsúteis e “inconscurpáveis”, ambas condenatórias a todos e a quaisquer daqueles que delas ou a elas desconfiem!

E nesse desconfio, tanto ali como aqui, e sem novidade, os calabouços são recheados e preenchidos por ampla leva dos descontentes com a Democracia.

Ela, a Democracia, é uma maravilha, sobretudo com os ditadores se perpetuando no poder!

E o Bolsonaro!  Ah!, o Bolsonaro sendo, culpado de tudo e de todos os canudos!

E sendo aclamado pelas ruas desse país por onde passa.

Suscitando raiva de seus oponentes.

Justo Ele; um MITO!

Um mito, ‘capitão de pijama’, por “golpista, solipsista e desmatador”.

Ele, um “terraplanista e negacionista”, em pior desvalor e seja la o que for que o acusem assim.

Ele, um ser homofóbico, catastrófico, catastrófobo”, “convolado, arrolado, desenrolado ou mal concebido por imaginado”.

Ele, qualquer coisa que seja, por “surripiador de joias ‘milionárias’ recebidas, a título somente de ‘depositário infiel’”, porque dessas gemas ele nunca poderia ser proprietário, tutor ou dono por “imerecidas, e porque nunca, jamais e em tempo algum, poderia caber-lhe algum presente que fosse, nem das arábias!”, senão o mais que “assaz merecido demérito cívico-militar, que tardio se encontra ainda em desafio à má-justiça pátria, que o permite restar impune”, permitindo-lhe ser aplaudido efusivamente pelas ruas!

Justiça que permite ainda, “Quousque tandem abutere, Jair Messias Bolsonaro, inpatientia nostra!” , ser o maior cabo eleitoral, enrustido ou exaltado nessa eleição!

Até quando irão permitir ser Bolsonaro o maior chamariz eleitoral em cada rincão desse país, todos querendo se exibir como pertencentes as suas hostes, perante as eleições que se aproximam!; Em frente, avante, eia sus, oh Bolsonaristas!

Fora destas coisas, o destaque da semana foi o então pouco conhecido, Pablo Marçal, debatendo com os candidatos a Prefeito de São Paulo.

Está dando um show nos confrontos das TVs onde se mete, o que bem vale lembrar, (chame isso uma heresia por comparo), a Marcelo Déda, um quase adolescente então,  quando disputou pela primeira vez a Prefeitura de Aracaju, isso nos idos de 1985.

Quanto ao PT e seus apaniguados em miríades de siglas camuflantes e/ou sucessoras, deserdadas, abduzidas ou subtraídas, todas persistem naufragantes, escondendo Lula, o seu campeão “descondenado”!.

Se não estão todos assim, está lhes faltando um Mito que lhes sirva de bom pálio, perante o nevoeiro que se avizinha.

Vamos em frente e que digam acima pior, por diferente!.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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