O delegado da Polícia Civil Gregório Bezerra deu detalhes nesta segunda-feira, 9, sobre as investigações que apuram as causas de uma chacina no povoado lajes, localizado em Nossa Senhora Aparecida, interior do estado. Na ação criminosa, ocorrida na noite deste sábado, 7, seis pessoas foram mortas a tiros dentro de um carro.
De acordo com o delegado, a motivação para o crime foi o descumprimento de uma regra durante um campeonato de sinuca que ocorria em Aparecida. “Tudo começou por causa de uma briga durante um campeonato de sinuca, devido ao descumprimento de uma regra. Esse foi o principal motivo que gerou uma discussão acalorada entre os participantes, culminando na chacina que resultou na morte de seis pessoas”, resumiu a autoridade policial.
Vítimas
As vítimas foram identificadas como Adriano Bispo dos Santos, 36 anos; Jeovane Góis Lima, 31 anos; José Valduilson Oliveira, 61 anos; João Paulo Santana Bispo, 31 anos; Jeferson Sabino Bomfim, 29 anos; e Jackson Souza de Carvalho.
Ainda segundo o delegado Gregório Bezerra, durante intensas buscas na área rural da Rota do Sertão, um dos suspeitos de envolvimento no crime foi preso em flagrante no povoado Batinga, em Ribeirópolis, quando tentava fugir. “O homem, identificado como o ex-presidiário José Sandro dos Santos, de 31 anos, confessou ter brigado minutos antes com as vítimas durante o campeonato de sinuca ocorrido em 7 de setembro no povoado Lages. Na ocasião, foram apreendidas uma espingarda calibre 12, munições e a motocicleta utilizada na ação criminosa”, disse Bezerra.
Dois suspeitos mortos em confronto policial
Em uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar, realizada neste domingo, 8, os dois foragidos da chacina foram localizados em uma área de matagal no município de Ribeirópolis. Ao serem abordados pelas autoridades, os suspeitos reagiram, sendo atingidos e não resistindo aos ferimentos. Os suspeitos, identificados como Ivandro dos Santos e Alexssandro dos Santos, estavam sendo procurados desde o ocorrido.
As buscas, que foram coordenadas pelo comandante da Polícia Militar, Alexsandro Ribeiro, e pelo delegado Gregório Bezerra, contaram com o apoio do Grupamento Tático Aéreo, Batalhão de Polícia de Caatinga, Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), equipes de Delegacias da região e cães farejadores. A Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) também atuou nos levantamentos.
por João Paulo Schneider
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