Policiais federais cruzam os braços no dia 14

Paralisação acontecerá na sede da PF
Está marcada para o dia 14 de abril, na sede do Departamento de Polícia Federal em Sergipe (DPF), na avenida Augusto Franco, mais uma paralisação da categoria policial federal, com o intuito de se fazer ouvir pelo governo. O movimento, que acontecerá simultaneamente em todo o país, deverá levantar questões como a reestruturação salarial dos servidores, o projeto de lei que acaba com a aposentadoria especial e a Lei Orgânica, que não atende às expectativas da classe policial.

Para o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Sergipe (Sinpef/SE), Antônio Robson Sousa, o objetivo do movimento é mostrar ao governo que as reivindicações dos policiais são justas. “Como nós somos ordeiros, obedientes e fazemos o nosso trabalho da melhor forma possível, o governo dá pouca importância e nos empurra para uma paralisação, que é a única forma que temos de nos fazer respeitar e sermos ouvidos”, argumenta Robson.

O presidente enfatiza que alguns pontos são exigências históricas da classe que não têm sido respeitadas. Entre elas está a questão salarial, em que a PF acaba sendo desprestigiada em comparação a outras categorias, como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que recebeu aumento de aproximadamente 570%, enquanto que os policiais receberam apenas um pouco mais de 80% durante o atual governo.

“A Abin faz um trabalho menos perigoso e representativo para o país, mas foi mais favorecida do que a categoria policial federal”, indica. Ele lembra que o Ministério da Justiça prometeu enviar juntamente com a proposta de Lei Orgânica o projeto de reestruturação salarial da categoria policial federal, todavia, ele não chegou a ser retirado da gaveta.

Outra reivindicação diz respeito ao projeto de lei enviado ao Congresso que acaba com a aposentadoria especial da classe. “Como é que pode policiais que saem todo o dia de casa sem saber se voltam ter idade mínima para poder se aposentar? Em qualquer polícia moderna, o que prevalece é o tempo de serviço sob estresse extremo e permanente”, diz Robson. O presidente do Sinpef/SE lembra que qualquer lugar do mundo reconhece a aposentadoria especial para esse tipo de trabalhador, mas no Brasil o governo está querendo acabar com esse direito, que já existe há anos e que foi recepcionado pela Constituição.

 

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