O secretário Geral do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Justiça, Anselmo Cardoso, contou que a greve continua por tempo indeterminado. “A juíza do Tribunal de Justiça concedeu liminar contra a greve, mas nós recorremos no Superior Tribunal de Justiça em Brasília, o recurso ainda está em análise, mas a greve continua”, disse. “A gente está esperando que o presidente do TJ, Roberto Porto, nos receba ainda hoje e garanta que irá aprovar o plano de cargos e salários dos servidores que nós reivindicamos há muitos anos”, contou. Logo mais, às 15h, os grevistas irão realizar uma Assembléia para avaliar a mobilização. “Enquanto o presidente não sentar com a gente para conversar sobre o plano de carreira de forma efetiva a greve vai continuar. Temos um dos piores salários do Brasil”, afirmou Anselmo. O Presidente do TJ, desembargador Roberto Porto afirmou a disposição do Tribunal em continuar as negociações com o Sindicato, como vinha fazendo, antes da deflagração da greve. “Porém, nesse momento, o Tribunal somente retornará as negociações, no que diz respeito ao reajuste salarial, com o final da greve”, explicou o presidente. Caso haja o fim da greve, o diálogo será reaberto e a negociação recomeça do ponto onde ficou, ou seja, a proposta que foi feita aos dirigentes do Sindiserj: reajuste de 6% em agosto. “Esta proposta foi feita há cerca de 20 dias e não houve resposta do sindicato”, disse Roberto Porto. O presidente do TJSE explicou ainda que aguarda que essa resposta seja oficializada.
Desobedecendo a uma liminar da justiça, centenas de servidores do Tribunal de Justiça e Sergipe (TJSE) que estão em greve, se reuniram na manhã desta sexta-feira, 14, na Praça Fausto Cardoso em frente à sede do Tribunal. Os grevistas cobram uma negociação com o presidente da instituição referente ao plano de cargos e salários da categoria. 
Grevistas reivindicam criação de Plano de Cargos e Salários
O presidente do Tribunal de Justiça, Roberto Porto, ofereceu um reajuste aos servidores de 6%, mas segundo o secretário do Sindicato, esse aumento amplia as distorções entre os servidores da casa. 
Anselmo afirmou que a greve acaba quando houver negociação com o presidente Roberto Porto
TJ
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