As reuniões de Análise e Previsão Climática são eventos para comparação de dados e elaboração de Boletins de Previsão Climática com validade trimestral para os meses de junho a agosto. Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Genival Nunes, essa é uma reunião técnica, mas do interesse de todas as pessoas. As primeiras reuniões foram realizadas na Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A última aconteceu em Alagoas, já a próxima será no Estado da Bahia. O evento reúne meteorologistas do setor Leste do Nordeste brasileiro. De acordo com o meteorologista da Semarh, Overland Amaral, ainda não há previsão de chuvas fortes como no mês de abril. “Não temos nenhuma previsão como a que aconteceu no mês passado, pois esta chuva que se deu em abril na verdade foi antecipada do que aconteceria nesses próximos meses. Nós Nesta quinta-feira, 20, às 10h, será emitido um boletim com a previsão meteorológica de todos os Estados do Nordeste com a previsão para os próximos três meses. Por Bruno Antunes
No último mês de abril foi registrado em Sergipe um período atípico de chuvas que provocou inúmeros problemas em diversas cidades. Para tratar da previsão das chuvas para os próximos três meses teve início na manhã desta quarta-feira, 19, no auditório da Codise, a ‘VI Reunião de análise e previsão climática para o setor leste do nordeste do Brasil ano 2010’. Encontro reunião meteorologistas de todo o nordeste (Fotos: Portal Infonet)
“Todos querem saber sobre as chuvas, por isso a preocupação do governo de Sergipe é tanta que já foram investidos um milhão de reais para a meteorologia. Nós temos um centro informatizado que prevê com exatidão, 13 plataformas de coleta de dados, oito telepluviômetros, acesso ao programa mais moderno de satélites do planeta, além da acomodação do centro meteorológico que foi melhorado. O Estado é uma referência na previsão de chuvas”, disse. Genival Nunes contou que governo já investiu R$ 1 milhão para previsão
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Meteorologia e representante do INPE, Nelson Jesus Ferreira, o desafio é conseguir fazer a previsão com alta qualidade. “A nível regional falta os Estados terem mais tecnologias como um radar que permite realizar a previsão de curtíssimo prazo. Além disso, o uso dos satélites é fundamental porque possibilita ver o que está acontecendo no oceano. De um modo geral, as previsões no Brasil são muito boas”, afirmou. Nelson disse que faltam mais investimentos no nordeste
vamos analisar os parâmetros atmosféricos para a previsão no leste do nordeste brasileiro, desde o sul da Bahia até parte do leste de Pernambuco e Rio Grande do Norte”, contou. Overland Amaral falou que não há ainda previsão de chuvas fortes
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