Durante a ação do sindicato nesta manhã, várias viaturas da Polícia Militar foram até o local, mas não chegaram a intervir na manifestação. Um guincho também foi acionado pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) para retirar o carro de som da categoria, mas após negociação ficou decidido que o Sepuma pagaria a taxa do guincho e “Essa é uma manifestação pacífica, mas lamentavelmente chamam a polícia e até o guincho para tentar retirar a gente daqui, mas vamos permanecer até que possamos queimar os bonecos que representam os torturadores. Essa situação expõe uma democracia onde os pequenos são algemados, amordaçados e humilhados, mas nossa manifestação é pacífica”, reforça o sindicalista Getúlio Gomes Nunes. O presidente do Sepuma, Nivando Fernandes, lembrou que os cinco bonecos, denominados de Zé Pelinha, Zé Veneno, Curió, Curisco, Virgulino e Lampião, representam figuras que contribuíram há quatro anos para a sua prisão e do colega Pitanga. “O Sepuma hoje mostra aqueles momentos de terror e pânico que todos nós sofremos. Aquela Punição Segundo Nivaldo Fernandes até hoje o sindicato luta na Justiça para que os três militares que se envolveram na ação do dia 23 de maio de 2006 sejam afastados das suas funções. “Esses militares demonstraram que não tinham preparo para agir em um momento de crise. Eles chegaram a serem colocados na reserva, mas hoje estão trabalhando normalmente no atual Governo”, declarou. Após a queima dos bonecos, a manifestação prosseguiu ao ritmo do tradicional forró pé de serra. Por Kátia Susanna
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracaju (Sepuma), o dia 23 de maio de 2006 é lembrado como um marco para a história da categoria. Nesta data foram presos o presidente do sindicato, Nivaldo Fernandes, e o professor Antônio Pitanga durante uma manifestação dos servidores que estavm em greve. Bonecos foram queimados em protesto Fotos: Portal Infonet
Na manhã desta sexta-feira, 21, sindicalistas montaram no Calçadão da rua João Pessoa, localizado no Centro da capital, uma exposição com recortes de jornais e um vídeo exibindo as imagens do que o sindicato denominou de “ação truculenta da polícia”.
permaneceria no local por cerca de 15 minutos. Viaturas foram acionadas, mas a polícia só observou a manifestação
agressão à luta de classe não deve ser apagada da memória dos sergipanos. Já são mais de quatro anos de uma disputa Judicial acionada pelo Judiciário de Sergipe e pelo Superior Tribunal de Justiça que não vamos esquecer”, relata Nivaldo. Após negociação o guincho foi retirado sem levar o carro de som da categoria
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