Militares temem ser condenados pela Justça

Os militares são acusados de motim por terem lutado pela classe Foto: Portal Infonet
Os quatro militares que participaram do movimento Tolerância Zero que já respondem pelo crime de prática de motim serão julgados no dia 30 de julho. Os sargentos Edgar, Vieira e Alexandre Prado, além do capitão Samuel fizeram parte do movimento como representantes de classe que lutaram pela melhoria salarial da categoria. O movimento denominado de Tolerância Zero ganhou as ruas em 2009, pressionando o Governo para que os militares tivessem um salário compatível com a função.

De acordo com o advogado da Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (Absmse), Márlio Damasceno, os militares não cometeram nenhum crime ao lutar pelos direitos. “Os militares foram legalistas não estavam armados durante o movimento, não estavam fardados e todos que foram as ruas estavam de folga. O que causa

O advogado Márlio Damasceno Foto: Portal Infonet
estranheza é que mesmo reivindicando melhorias para a classe, esses representantes possam ser condenados e até expulsos do quadro da Polícia Militar”, enfatiza.

O advogado esclarece que a associação de classe tem o aval de um decreto expedido pelo governador Marcelo Déda que permitiu abrir conversa junto à mesa de negociação. “O comando não esperava que a classe militar se mobilizasse por uma causa justa, por isso tentam calar a voz dos representantes de classe”, afirma o advogado, salientando que se forem condenados os militares podem receber uma pena que vai de quatro a oito anos sendo que aumenta em um terço por serem líderes do movimento.

Comando

De acordo com o comando da Polícia Militar a constituição é clara quando veta a sindicalização e a greve por parte de militares. O comando ressalta que os militares estão transformando um fato judicial em um ato político. Sobre o decreto expedido pelo governador dando direito a classe dos militares, a informação é que a responsabilidade pela tropa é do comandante da PM.

Segundo o comando no momento de negociação salarial, foi o comandante geral da PM que intermediou junto ao governador o aumento.

Por Kátia Susanna

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