Onça Emília e as Velhas Pistas
Na floresta de Aracaju, a onça Emília assumiu o trono com promessas de mudança e renovação. Contudo, ao formar seu conselho, ela chamou apenas antigos aliados do falecido leão João, que havia governado há muitos anos. A andorinha Fábio, o beija-flor Débora, o pastor alemão Nelson e o touro Sidney, todos experientes, ocuparam os principais cargos.
Os animais da floresta, que aguardavam por novos ventos, começaram a cochichar: “Será que a onça está apenas seguindo os mesmos rastros deixados pelo leão? Onde estão os jovens talentos e as ideias frescas para enfrentar os novos desafios da selva?”
A onça Emília, embora determinada, parecia confiar demais no passado. Sem incluir novas vozes no conselho, ela arriscava limitar a floresta a soluções antigas para problemas modernos. Muitos animais começaram a temer que, ao invés de trilhar novos caminhos, a onça estava apenas andando em círculos nas velhas pistas do leão João.
Rodrigo, o Gavião Determinado, e André, o Rato Hesitante I
Na vasta floresta política, o Rato André (UB), é um mestre em se esgueirar por entre as folhas do poder, mas ultimamente tem sido visto mais escondido em sua toca do que nos galhos altos. Sonhando em escalar a Montanha do Senado, André se vê preso em um dilema: arriscar uma nova corrida ou continuar afagando seus bigodes e adiando decisões? “Quem espera não alcança,” dizem as corujas da floresta, mas o rato parece mais inclinado a ouvir o eco do silêncio. Enquanto isso, os outros animais observam, e os sussurros na floresta começam: será que o rato perdeu o faro para o jogo?
Rodrigo, o Gavião Determinado, e André, o Rato Hesitante II
Do outro lado da clareira, o Gavião Rodrigo (UB), ainda no ninho do União Brasil, já alça voo em direção ao PL, partido comandado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, figura com quem o Gavião mantém um vínculo tão próximo que os outros animais brincam: “Rodrigo nem pousa, já entra direto no galho VIP!” Com garras afiadas e uma visão de longo alcance, o Gavião planeja seu futuro, marcando território e traçando estratégias. Enquanto o rato hesita, o gavião já voa alto, provando que na floresta política quem espera demais vira comida – ou no caso do rato, aperitivo de águia.
Ulisses, o Elefante Estratégico
Na savana política de Sergipólis, o elefante Ulisses era conhecido por sua sabedoria e paciência. Ele tinha um plano claro: seu filho Jefferson, o jovem elefante, deveria ser o braço direito do líder maior, Fábio, o leão chefe. Mas, caso isso não acontecesse, Ulisses sabia que poderia se erguer como a figura experiente que a savana precisava.
Enquanto Jefferson mantinha sua promessa de só rugir como vice-líder, Ulisses permanecia atento, calculando seus passos. Sua presença trazia calma e confiança ao grupo, mostrando que, na política da savana, experiência e estratégia sempre têm um lugar.
Valmir, o Pato Resiliente I
O Pato Valmir, líder reconhecido por sua coragem e determinação, enfrentou uma condenação pelos Guardiões da Floresta que colocou sua posição e alianças à prova. Durante o episódio, esperava o apoio imediato de seus aliados de longa data, como a Onça Emília, conhecida por sua postura firme, e o Corvo Edvan, estrategista habilidoso. No entanto, ambos mantiveram um silêncio desconfortável, quebrado apenas após a pressão dos outros animais do reino. A falta de apoio inicial levantou suspeitas sobre a real lealdade de seus aliados, deixando o Pato em alerta sobre as companhias que o cercam.
Valmir, o Pato Resiliente II
Diante do cenário de incertezas e do apoio tardio dos aliados tradicionais, o Pato Valmir decidiu explorar novas possibilidades. Ele iniciou diálogos estratégicos com o astuto Rato André, conhecido por sua habilidade em encontrar caminhos alternativos, e com o Lobo Gustinho, líder de uma matilha que valoriza a lealdade e o trabalho conjunto. Com essa movimentação, o Pato começou a avaliar a mudança para novos partidos, buscando construir uma base política mais sólida e confiável, capaz de sustentá-lo em águas mais tranquilas no futuro.
Edvaldo, o Esquilo Arquiteto da Floresta I
Por anos, Edvaldo, o esquilo, se dedicou a organizar a floresta de Aracaju com tanto zelo que até as formigas o invejavam. De galho em galho, ele construiu ninhos robustos e armazenou provisões que sustentaram os animais até nos invernos mais rigorosos. Quando chegou a hora de entregar as chaves do tronco à nova líder, a Águia Emília, tudo estava tão bem arrumado que ela só precisou abrir as asas e alçar voo. “Se depender do Edvaldo, até os esquilos aposentados vivem em ninhos de luxo”, brincavam as corujas.
Edvaldo, o Esquilo Arquiteto da Floresta II
Apesar do reconhecimento como um dos maiores organizadores da floresta, Edvaldo, o esquilo, sempre enfrentou um pequeno problema: sua habilidade de fazer alianças. “Ele pode arrumar galhos, mas juntar passarinhos no mesmo ninho é outra história”, provocava o Macaco Tagarela. Ainda assim, ninguém negava que Edvaldo transformou Aracaju em um lugar melhor e deixou a floresta pronta para o voo da Águia Emília. Seu legado era claro: um líder de verdade não pensa só no presente, mas pavimenta galhos sólidos para quem vem depois – e, no caso de Edvaldo, com uma dose generosa de nozes estrategicamente guardadas.
Valdevan, a Águia dos Caminhos
Nos céus da movimentada cidade dos transportes, Valdevan, a águia vigilante, sobrevoava os caminhos, garantindo justiça e segurança para todos os que dependiam deles. Um dia, uma tempestade de irregularidades tentou derrubá-lo, afastando-o de seu ninho no alto do SindMotoristas. Mas Valdevan, com sua visão clara e força inabalável, enfrentou as correntes adversas e voltou ao topo, renovando a esperança dos motoristas e cobradores que confiavam em sua liderança.
Com a supervisão dos anciãos da floresta, Valdevan agora conduziria novas eleições, mostrando que verdadeira liderança resiste a qualquer tempestade. Seu retorno não apenas reafirmou sua integridade, mas também preparou a águia para voos ainda maiores, enquanto os ventos políticos de 2026 começavam a soprar no horizonte.
Chimpanzé Neto e as Trilhas da Floresta
Neto, o chimpanzé, era conhecido por sua habilidade em unir os animais na grande clareira de Sergipe. Um dia, o rei Leão Fábio o enviou em missão pelas trilhas da floresta, para fortalecer as conexões entre as aldeias. Durante oito ciclos da lua, Neto trouxe melhorias como a “Árvore das Conexões” e o “Riacho Acelerado”, ouvindo os animais e ajudando-os diretamente.
Ao voltar à clareira, Neto disse: “Aprendi que as trilhas ensinam tanto quanto as reuniões. Agora posso fazer ainda mais.” Os animais confiaram que ele usaria sua nova experiência para transformar a floresta em um lugar ainda melhor.
Águia Aposentada e a Escolha do Novo Guardião da Montanha I
No Tribunal da Montanha da Justiça, a saída da Águia Luiz – que, dizem, trocou a balança pela venda de penas douradas – abriu a disputa mais comentada do reino. A Ordem dos Animais da Justiça (OAJ), apelidada de “casa da democracia da floresta”, deu início à eleição para escolher a lista sêxtupla de candidatos, que depois passará pelo crivo dos Falcões Supremos da Montanha da Justiça e terminará nas garras do Leão Fábio, responsável por nomear o próximo guardião da Montanha. Até agora, muita gritaria e trocas de sementes, mas nenhum voo fora do ninho.
Águia Aposentada e a Escolha do Novo Guardião da Montanha II
Enquanto os causídicos da floresta debatem sobre méritos e penas limpas, nos galhos mais altos circula um plano audacioso do Leão Daniel Alves e seu fiel parceiro, o Caçador CAM. A dupla, conhecida por mudar regras no meio do jogo, quer transformar a escolha da lista sêxtupla em um processo fechado, controlado por seu conselho particular. A ideia? Deixar os outros animais só assistindo, enquanto eles dividem os grãos entre si. Se depender deles, a “casa da democracia” pode virar “casa da mordomia” rapidinho – mas a floresta está atenta e promete rugir de volta!
Galo Laércio e o Cardápio da Floresta I
O Galo Laércio, conhecido por acordar a floresta com seu canto, resolveu ir além dos galhos e passou a cuidar também do estômago dos filhotes. Em sua mais nova proposta no Senado da Floresta, o Galo sugeriu que toda escola da floresta inclua peixe no cardápio semanal. “Nada de só sementes secas! É hora dos filhotes conhecerem o verdadeiro sabor do rio e crescerem fortes como uma garça bem alimentada!”, cacarejou Laércio, enquanto conquistava o apoio do Leão Fábio, governador de Sergipólis.
Galo Laércio e o Cardápio da Floresta II
Além de garantir peixe fresco no cardápio das escolas, o Galo Laércio deu uma tacada dupla: defendeu a valorização dos pescadores e agricultores locais, com uma proposta que fez até o Peixe Dourado aplaudir… com as nadadeiras, claro. “Vamos respeitar as riquezas de cada canto da floresta e reduzir as importações – nada de peixe congelado vindo da caverna do Urso Polar!”, brincou o Galo, arrancando risadas no Senado. E assim, Laércio segue não só cantando ao amanhecer, mas cacarejando soluções que deixam a floresta bem alimentada e cheia de energia.