Petrobras: prejuízo pode chegar a R$400 milhões

A polícia prendeu 16 homens acusados do crime
Na manhã desta quarta-feira, 21, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) apresentou todos os detalhes da operação “Corcel Negro”, que terminou na prisão de 16 pessoas acusadas de participação em um grande esquema de furtos de equipamentos da Petrobras.

O esquema montado pela quadrilha era tão organizado que, de acordo com o delegado do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, Gabriel Nogueira Júnior, foi preciso criar um organograma e dividir a participação de cada integrante em quatro categorias.

A equipe do Portal Infonet acompanha desde a última terça-feira, 20, os desdobramentos dessa operação que segundo a Petrobras pode ter gerado um prejuízo de R$ 40 milhões, somente em Sergipe. Um cálculo que pode ser ainda maior, pois atinge a cifra de R$ 400 milhões levando em consideração o que deixou de ser feito pela empresa nos Estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Delegado destaca a participação da quadrilha
Furtos

Segundo o delegado os responsáveis pelo furto foram identificados como Carlos José de Oliveira, conhecido como ‘Ureia’; José Cleverlan de Jesus Silva, ‘Binho’; Max Henrique de Jesus Silva, ‘Pea´; e Cícero Barbosa de Jesus, ‘Cícero’.

Transporte

Os acusados de efetuar o transporte dos equipamentos são José Gutenberg de Oliveira, que tem o apelido de ‘Nal Carreteiro’ e Marcos Correia Dantas, conhecido como Marcos. Os funcionários terceirizados da empresa que eram responsáveis pela facilitação dos furtos são Luiz Amilton Sobrinho e Manoel Balbino Ferreira.

Receptação

Os acusados da receptação dos equipamentos, que terminavam sendo vendidos em ferros velhos clandestinos, são Carlos Alberto Ferreira da Silva, conhecido como ‘Bolero’; Artemio Ramos dos

Binho é apontado como o cabeça da quadrilha (Fotos: Portal Infonet)
Santos; um homem conhecido apenas como Cláudio ou Cláudio da Pedra Branca; Aerton Oliveira dos Reis; José Sérgio dos Santos e José Bonfim dos Santos Lopes.

Líder

O delegado Gabriel Nogueira afirma que todo o esquema criminoso da quadrilha girava em torno de José Cleverlan de Jesus Silva, o “Binho”, que era responsável pela contratação de pessoas para atuar junto ao furto dos equipamentos.

Patrimônio

A investigação baseada em provas documentais mostra que por conta do esquema criminoso, a quadrilha aumentou o patrimônio nos últimos anos. “Principalmente no caso dos receptadores, que revendiam os produtos e ficavam com boa parte do lucro. O empresário “Bolero” já tinha um vasto patrimônio e depois desse esquema aumentou bastante, ou seja, toda a quadrilha tinha imóveis, carros e outros patrimônios”, destaca o delegado, mencionando que Aerton Oliveira dos Reis atuava no ramo de estrutura de eventos como Pré Caju e Forró Caju.

Investigação

Evitando citar nomes, o delegado afirma que outras pessoas ainda estão sendo investigadas e novas prisões podem ocorrer. Gabriel ressalta que a quadrilha responderá pelo crime de furto, receptação, formação de quadrilha e peculato. 

Por Kátia Susanna

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