Ainda de segundo os moradores, a situação pode ser resolvida com um pouco de boa vontade, por parte da prefeitura. “A gente entende que tem muitos que já receberam casa e estão querendo ganhar mais uma às custas da prefeitura, mas basta fazer uma visita aqui durante a madrugada para saber quem realmente tem ou não onde dormir”, revela um dos desabrigados, José Francisco Pereira Santos. A equipe do Portal Infonet esteve no local na tarde dessa quarta-feira, 4, e constatou que cerca de 20 pessoas estavam ocupando a área. Nossa equipe também esteve no Cras para falar com os responsáveis mas não obteve sucesso.
Famílias do bairro Santa Maria permanecem alojadas em frente ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras), aguardando uma solução por parte da prefeitura. De acordo com Rejane Barbosa dos Santos, 18 anos, mãe de um menino de um ano, a permanência das famílias na frente do Cras se dá pela falta de moradia. 
Rejane diz que não tem onde morar
“Se eu tivesse onde ficar, não teria passado quase oito noites aqui, dormido no relento e com meu filho doente”, desabafa a jovem.
Segundo o morador, todas as vezes em que a prefeitura se manifesta no sentido de resolver a situação e a imprensa divulga o dia, aparecem centenas de pessoas fingindo que moravam no morro. “Segunda passada [2], o povo soube não sei por quem que a prefeitura ia cadastrar a gente, ai chegou foi um ônibus lotado de famílias. A fila dava na outra esquina”, relata Francisco. 
Familias aguardam posição da PMA
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