Hospital da Criança orienta como proteger público infantil no verão

Aumentar consumo de água, aplicar protetor solar e usar roupas leves são uma das medidas para proteger as crianças do calor intenso. (Foto: Igor Matias)

A estação mais quente do ano proporciona momentos de descontração em locais abertos como praias, piscinas, praias ou parques. Em contrapartida, o calor em excesso do Verão e sem proteção adequada, pode causar quadros de desidratação, insolação ou dermatites. O Hospital da Criança (HC) Dr. José Machado de Souza, equipamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) orienta quanto à exposição solar de crianças.

De acordo com a médica Camilla Ramos, o verão acaba coincidindo com as férias escolares e é comum as famílias irem mais a praias e piscinas e consequentemente as crianças, grupo mais vulnerável, ficam mais expostas ao sol. “Primeiramente o principal cuidado é proteger a pele e, para isso, recomendamos que as crianças façam uso do protetor solar com fator 50, como também a reposição dele para evitar casos de insolação e queimaduras de segundo grau”, orientou.

Em casos de queimadura por causa do sol, recomenda-se fazer compressas de água fria, aplicar cremes hidratantes de acordo com a idade da criança, além de evitar a exposição ao sol, até a queimadura cicatrizar. Com o calor e a hidratação insuficiente, pode acontecer de a criança ficar desidratada e sinais como náuseas, vômitos e tonturas podem surgir. “Algo fundamental é a hidratação da criança. Calculamos a quantidade ideal de acordo com o peso, o que vai variar de 1l a 1,5l de água todos os dias”, disse a médica.

Além do uso do protetor solar, a indicação é que se use roupas com proteção UV na praia ou piscina, e na rua, roupas com tecidos mais leves e preferencialmente mais claras, no intuito de absorver menos calor. O uso de chapéu ou boné também é recomendado para proteger a região do rosto.

Dermatites

Segundo a médica Camilla Ramos outro ponto que deve ter atenção são as dermatites que podem ser provocadas pelo calor ou as atópicas, que tendem a piorar durante o verão. “Em crianças menores que usam fralda, por exemplo, é necessário que essa troca seja mais frequente para evitar assaduras”, citou. Outra dermatite bem comum em crianças é a miliária, mais conhecida popularmente como brotoeja, na qual seus sintomas podem ser aliviados com compressas frias ou banhos frescos, evitar lugares quentes e úmidos, usar sabonetes suaves e sem fragrância e hidratar a pele com loções calmantes.

Procurar assistência médica é recomendado quando a criança fica desidratada e apresenta alguns sintomas de alerta como tontura, náuseas, vômitos, hipoativa ou quando apresenta hipertermia (temperatura alta) podendo ter risco de convulsão.

Fonte: Governo de Sergipe

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