Um levantamento do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) revelou que, em 2024, mais de 349 mil pulos de catraca foram registrados pelas câmeras de segurança em ônibus que circulam na capital e na Região Metropolitana. A prática, que alcança uma média de 29 mil ocorrências mensais, gerou um prejuízo financeiro estimado em R$ 1,5 milhão no ano.
Segundo o Setransp, o valor perdido seria suficiente para investir na compra de dois ônibus novos, ressaltando o impacto econômico significativo para as empresas do setor. Além disso, a prática afeta diretamente os usuários, já que o cálculo tarifário é baseado no número de passageiros pagantes. “O prejuízo também interfere na prestação do serviço, dificultando a distribuição adequada da frota e comprometendo a qualidade do transporte público”, aponta o levantamento.
Medidas para conter os prejuízos
Para enfrentar o problema, a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) determinou, em 2023, a instalação de catracas altas em áreas críticas, como na Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e em alguns bairros de Aracaju. A iniciativa conseguiu reduzir em 90% o número de ocorrências nessas localidades.
Ainda assim, as empresas de transporte público destacam que os prejuízos vão além do financeiro. “O pulo de catraca está frequentemente associado a ações criminosas, como arrastões e assaltos, colocando motoristas e passageiros em risco”, alertaram os representantes do setor.
A SMTT afirmou que continuará monitorando os impactos da medida e avaliando novas estratégias para reduzir as perdas e melhorar a segurança e a eficiência do sistema de transporte público na região.
por Carol Mundim e João Paulo Schneider
Com informações do Setransp
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