A suspeita, segundo Moraes, é por conta do policial ter mais de 25 anos de carreira, ser solteiro e estar lotado na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). O vice presidente do Sinpol explica que Hermes estava tendo problemas com uma das namoradas e que familiares sabiam que o policial estava tentando terminar o relacionamento. “Existe a possibilidade, mesmo que remota, que uma dessas namoradas pudessem se apresentar como pensionista”, observa Moraes. Outra suspeita que deverá ser investigada é que logo após a morte foi realizado um saque na Antônio Moraes afirma que somente no velório, parentes do polícia passaram a desconfiar das circunstâncias da morte e pediram para que o corpo fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Dificuldades Moraes destaca que a família chegou a ligar para o DHPP para que o corpo fosse liberado para encaminhado do IML, mas não teve o pedido aceito. “Somente após intervenção do Sinpol e a sensibilidade do superintendente João Batista, o corpo foi encaminhado ao IML. Mesmo assim teve um inicio de resistência no IML porque a causa morte que tava como natural”, diz o vice presidente do Sinpol, que critica a forma como o caso foi conduzido. “O que é estranho é que a polícia não considerou outras variáveis. Se o corpo fosse enterrado teria que ser feito uma exumação do cadáver. Mas o diálogo foi mantido com o IML e os devidos exames realizados; agora é aguardar a conclusão para saber se a causa morte foi natural. Se a suspeita se confirmar será instaurado o inquérito policial”, observa Antônio Moraes. Cidadania O vice presidente do Sinpol lembra que familiares têm o direito de descobrir o que realmente aconteceu em caso de morte de entes queridos e que no caso em questão a família do policial só pode realizar os exames no IML porque teve a autoridades. “Um apelo que faço aos dirigentes e a instituições é que o que pode não ser importante para alguns é importante para outros. Em um caso como esse a população só pode se valer de Deus e da imprensa”, conclui. SSP O assessor de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Lucas Rosário, afirma que a polícia tem a obrigação de investigar toda morte violenta que ocorra instaurando um inquérito policial. No caso em questão, como existe suspeita de que a causa da morte não tenha sido natural, Lucas garante que é instaurado um processo de investigação para que a causa morte seja completamente esclarecida.
Familiares do polícial civil Hermes Andrade desconfiaram do diagnóstico de que o policial teria sido vítima de infarto. De acordo com o vice presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), Antônio Morais, uma sobrinha do policial disse que Hermes nunca tinha apresentado nenhum problema de saúde e que pode ter sido vítima de envenenamento. Exames do IML pode apontar causa morte de policial (Foto: Arquivo Portal Infonet)
conta do policial no valor de R$ 3 mil. “Ele [Hermes] foi acometido de dores na região torácica, foi até o plantão do Ipes no HPM [Hospital da Polícia Militar] e não resistiu vindo a óbito. O médico, que não é legista, deu uma declaração de óbito como sendo causa natural ou infarto”, relata. O vice presidente do Sinpol Antônio Moraes
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