Iguá Saneamento apresenta trabalho de recuperação do Complexo Lagunar

Há três anos atuando no estado do Rio de Janeiro, a Iguá Saneamento atende 1,2 milhão de habitantes em 196 comunidades na Zona Oeste do Rio. Entre seus principais projetos, destaca-se a recuperação ambiental do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, que engloba as lagoas de Camorim, Marapendi, Jacarepaguá e Tijuca.

A convite da empresa, a equipe de reportagem do Portal Infonet visitou o Complexo Lagunar de Jacarepaguá e a Estação de Tratamento Barra, conhecendo de perto as ações do projeto “Juntos pela Vida das Lagoas”, iniciativa voltada à revitalização desses ecossistemas.

A Iguá Saneamento promove a revitalização do Complexo Lagunar, com a recuperação das áreas de manguezal e a dragagem das lagoas. Após três anos de implantação, o projeto chegou a marca de mais de 210 toneladas de lixo retirados das lagoas e a mais de 50 mil mudas plantadas.

O biólogo Mário Moscatelli diz que há a necessidade da participação da sociedade para manter um ambiente limpo

Para a recuperação das áreas de manguezal foi preciso implantar cercas e ecobarreiras, uma vez que diversos objetos domésticos estavam sendo despejados nas lagoas. Segundo o biólogo e consultor ambiental da Iguá, Mário Moscatelli, para que o cenário mude, não basta apenas o trabalho do poder público, mas a conscientização da população.

“Nós temos aqui para a recuperação e ampliação das áreas de manguezal, quase 10 km de cercas, além das ecobarreiras do governo do estado e do município, porque parcela significativa da população, pelos mais variados motivos, joga lixo como sofá, geladeira, cama, e tudo que você possa imaginar. Então isso nos obriga a criar um sistema de proteção para os manguezais que estão sendo limpos, porque senão, no dia seguinte eles estão imundos de novo. Então, há a necessidade da participação da sociedade, entendendo que a degradação ambiental não afeta só o ambiente, mas a própria qualidade de vida das pessoas”, explica Moscatelli.

Projeto de dragagem no complexo lagunar

Lucas Arrosti, Diretor de Operações da Iguá no Rio de Janeiro

A Iguá Saneamento iniciou em abril de 2024 as obras de dragagem do complexo lagunar que têm duração prevista de 36 meses. Até o momento, já foram dragados aproximadamente 458.000 metros cúbicos de sedimentos, o equivalente a quase 200 piscinas olímpicas.

Para o Diretor de Operações da Iguá Saneamento, Lucas Arrosti, o principal objetivo da dragagem é recuperar os canais naturais de conexão das lagoas com o mar, melhorando a qualidade hídrica do complexo.

“Esse projeto visa reconectar essas lagoas com o oceano, reconstruindo os canais naturais dessas lagoas entre elas e delas com o oceano. Temos também a realização de tamponamento de grandes buracos presentes nos fundos da lagoa, buracos esses que foram originados pela exploração de materiais utilizados no boom imobiliário e na construção de aterros para poder viabilizar os grandes empreendimentos no entorno das lagoas. E uma terceira vertente de atuação nesse grande projeto de revitalização é o plantio de novas áreas de mangue, assim como a recuperação de parte das áreas de manguezal que existem no entorno das lagoas”, explica Lucas Arrosti.

Exemplo a ser aplicado em Sergipe

João Roberto, diretor Institucional da Iguá

O trabalho desenvolvido nas lagoas do Complexo Lagunar poderá ser aplicado em Sergipe através das ações de recuperação ambiental geridas pela Iguá Saneamento.

Segundo o diretor Institucional da empresa, João Roberto Moraes, o trabalho a ser desenvolvido na Praia Formosa, localizada no bairro 13 de Julho, levará melhorias a toda a população aracajuana.

“Já é muito importante a questão do abastecimento de água, mas principalmente a questão da coleta e o tratamento de esgoto, que impacta diretamente na vida do cidadão. A gente quer atuar fortemente em busca da regularização do abastecimento de água, não só da capital, como em todas as 74 cidades que compõem a concessão. Vamos projetar e executar redes coletoras de esgoto, afastamento e tratamento adequado dessas redes que vão produzir um meio ambiente saudável, além da recuperação da Praia Formosa, que tem na capital Aracaju, que é um espaço culturalmente muito importante para a cidade. A gente acredita que vai ser possível fazer uma recuperação, devolver esse espaço e levar muito mais qualidade de vida e saúde para a população sergipana”, avalia João Roberto.

por Aisla Vasconcelos

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