Marinha fará reconstituição do acidente com moto aquática em Aracaju

A Capitania dos Portos de Sergipe informou nesta segunda-feira, 31, que fará a reconstituição do acidente com moto aquática no Rio Vaza Barris, em Aracaju, que causou a morte do cardiologista Eduardo Ferreira. O médico, de 49 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no último domingo, 30. 

Segundo Alexandre Almeida, o capitão de fragata, o inquérito sobre as causas do acidente tem um prazo de 90 dias para ser concluído. Durante as investigações, diversas diligências serão realizadas, incluindo perícias nas embarcações envolvidas, análise de documentos como habilitação do piloto e licenciamento das motos aquáticas, além da reconstituição das condições climáticas do dia, como vento e maré. 

O capitão explicou que as testemunhas que presenciaram o acidente também serão ouvidas para esclarecer os fatos. “A identificação das testemunhas já está em andamento e algumas já foram ouvidas. Vamos reunir todas essas informações para, em seguida, realizar a reconstituição do acidente e determinar as causas desse trágico episódio”, afirmou o capitão.

Também foi destacado que a ancoragem da embarcação no local do acidente não é proibida, mas será analisado se houve alguma irregularidade no processo de amarração. O capitão confirmou que o cardiologista estava devidamente habilitado para pilotar a moto aquática e que sua documentação estava regular.

O médico era natural de Alagoas e trabalhava como cardiologista em Aracaju. Ele deixa esposa e filho, e sua morte gerou notas de pesar de várias instituições, como o Sindicato dos Médicos de Sergipe, a Sociedade Brasileira de Cardiologia – Regional Sergipe e o Hospital de Cirurgia.

*Com informações da Capitania dos Portos de Sergipe