Uma determinação da Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) exige que comerciantes e artesãos que trabalham no calçadão da Orla de Atalaia saiam do local até a próxima terça-feira, 26 .
A determinação pegou alguns comerciantes de surpresa, que inconformados com a decisão reclamam da falta de espaço. “Não temos para onde ir e também não queremos esperar que eles cheguem aqui e retirem tudo que é nosso, caso a gente decida ficar. É dessa forma que o estado incentiva os artesãos?”, questiona Marlene Menezes Santos, que trabalha na orla há cerca de dez anos.
A artesã ainda pontuou que muitos sobrevivem apenas do que conseguem vender na orla. “Tem gente aqui que só tem isso como fonte de renda e não teve condições de comprar uma banca na feirinha no valor de R$ 1.500″, ressalta. Artesãos reclamam de medida da Emsetuir em retirá-los do local (Fotos: Portal Infonet)
Quem também considera a orla como o único local onde conseguem comercializar foram as artesãos Deângelis Andrade Matos e Rita Rocha Santos, que trabalham há alguns anos. “Nós, por exemplo, não ocupamos nem mesmo as calçadas. Colocamos as mercadorias sobre os carros. Não temos outro local”, relata.
Emsetur
De acordo com o presidente da Emsetur, José Roberto de Lima, a retirada dos artesãos cumpre uma determinação do Ministério Público, pois a área foi ocupada de maneira irregular. “A área da orla é publica e não podemos deixar que seja invadida. Não podemos deixar que essa prática se espalhe”, explica. Emsetur diz que pode deslocá-los para outra área também na Orla de Atalaia
José Roberto também pontuou que existe uma possibilidade de colocar essas pessoas em outro espaço. “Isso não é uma promessa, mas vamos analisar todo o calendário que já existe e tentaremos realocar essas pessoas. Mas o prazo para que eles deixem a área é até dia 26/10”, afirma o presidente.
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