Roberto Cabrini entrevista ex-PRF condenado pela morte de Genivaldo

Os três ex-PRF foram condenados pela morte de Genivaldo (Foto: arquivo/ redes sociais)

O jornalista Roberto Cabrini, apresentador do Domingo Espetacular da TV Record, esteve em Sergipe esta semana, para abordar o caso de Genivaldo dos Santos, que morreu em 2022 em Umbaúba, após inalar gás lacrimogêneo, durante uma abordagem de três ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF/SE), William Noia, Paulo Rodolpho e Kleber Nascimento.

Na matéria que irá ao ar neste domingo, dia 20, Roberto Cabrini entrevista o ex-policial rodoviário federal, Paulo Rodolpho Nascimento, condenado pela morte de Genivaldo de Jesus, além de conversar com familiares de Genivaldo.

Confira aqui um spoiler da entrevista de Roberto Cabrini. Durante a conversa, o ex-PRF, Paulo Rodolpho foi questionado pelo jornalista se Genivaldo foi torturado, no entanto, Paulo Rodolpho nega que isso tenha ocorrido.

Relembre

Genivaldo foi abordado por agentes da PRF enquanto pilotava uma motocicleta sem capacete. Durante a abordagem, ele foi colocado dentro de uma viatura, onde os policiais usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo em espaço fechado, o que resultou em sua morte por asfixia. O caso gerou grande comoção nacional e repercussão na mídia, destacando o uso desproporcional da força.

Os ex-policiais rodoviários federais William Noia, Paulo Rodolpho e Kleber Nascimento foram condenados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, vítima de abordagem policial em 2022. A condenação foi decidida no dia 7 de dezembro de 2024, durante o 12º dia do Júri Popular que ocorreu no Fórum de Estância.

Paulo Rodolpho foi condenado pelo júri popular, por homicídio triplamente qualificado, e teve a pena estabelecida em 28 anos de reclusão. Em relação aos réus William Noia e Kleber Freitas os jurados entenderam que não atuaram com dolo, passando a análise dos fatos para a competência do próprio juiz. Noia e Freitas foram, então, condenados pelo crime de tortura com resultado morte, a penas de 23 anos, um mês e nove dias de reclusão.

Os jurados entenderam que Paulo Rodolpho Lima Nascimento cometeu homicídio triplamente qualificado: por asfixia, por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima. Em relação a William Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas, após a decisão dos jurados de que os réus não atuaram com o dolo de matar, o juiz, na sentença, afirmou que o julgamento mostrou um fato único: crime de tortura com resultado de morte não intencional.

por Aisla Vasconcelos

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais