Dom Josafá e demais autoridades de Sergipe lamentam morte do Papa

Dom Josafá Menezes junto ao Papa Francisco em 29 de junho 2024, no Vaticano ao receber o Pálio (Foto: arquivo/Ascom)

A morte do Papa Francisco, anunciada nesta segunda-feira, 21, provocou comoção em Aracaju e mobilizou fiéis, autoridades e representantes da Igreja Católica. O arcebispo metropolitano, Dom Josafá Menezes da Silva, lamentou a partida do pontífice em nota dirigida ao clero e ao povo de Deus, referindo-se ao falecimento como a “páscoa do Santo Padre”, expressão que remete à fé na ressurreição.

Como sinal de luto e comunhão com a Igreja no mundo inteiro, Dom Josafá orientou que os sinos das igrejas da Arquidiocese de Aracaju repiquem ao meio-dia. Ele também destacou o simbolismo da data, que coincide com a “Segunda-feira do Anjo”, no tempo litúrgico da Páscoa. “O fulgor da Páscoa do Ressuscitado também abraça o mui caro Papa Francisco”, escreveu.

O pontífice argentino liderou a Igreja Católica por 12 anos e foi o primeiro papa da América Latina. Sua trajetória foi lembrada por autoridades sergipanas. O governador Fábio Mitidieri (PSD) afirmou que “sua jornada em terra chegou ao fim, mas seu legado de amor e coragem perdurará”. Ele também destacou que os ensinamentos do papa “continuem sendo norte para todo o mundo”.

A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), também prestou homenagem: “Um pastor que cuidou dos fiéis com simplicidade, firmeza na fé e amor pelos mais humildes. Que Deus o acolha em Sua glória”.

O presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), deputado Jeferson Andrade (PSD), lamentou, em nome dos parlamentares, a morte do papa. “Francisco era muito querido não apenas por seus fiéis seguidores, mas por adeptos de várias religiões. Suas mensagens destacavam a importância da fé, do amor universal, da paz, da dignidade e do compromisso com os mais pobres e marginalizados”, afirmou.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também se manifestou, ressaltando o vínculo especial de Francisco com a Igreja brasileira. “Desde o início de seu pontificado, em 2013, o Papa Francisco direcionou importantes mensagens e pronunciamentos à Igreja no Brasil, seja em ocasiões especiais como sua viagem apostólica ao Rio de Janeiro ou por meio de comunicações enviadas a eventos significativos. Ao longo dos anos, suas palavras abordaram temas essenciais para a Igreja brasileira, refletindo sobre fé, justiça social e o papel da Igreja no contexto atual do país.”

por João Paulo Schneider 

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