
Seis dos oito deputados federais de Sergipe assinaram o requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará irregularidades no INSS. A iniciativa ganhou força após a operação ‘Sem Desconto’ que teve desdobramento em Sergipe, deflagrada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) no dia 23 de abril.
Os parlamentares sergipanos que apoiaram formalmente a criação da comissão foram: Yandra Moura (União Brasil), Ícaro de Valmir (PL), Rodrigo Valadares (União Brasil), Thiago de Joaldo (PP), Delegada Katarina (PSD) e Nitinho Vitale (PSD). Apenas João Daniel (PT) e Gustinho Ribeiro (Republicanos) optaram por não assinar o pedido.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-SP), articuladoras da proposta, reuniram 182 assinaturas na Câmara dos Deputados e 29 no Senado, ultrapassando os mínimos exigidos: 171 e 27, respectivamente.
Senadores
Na bancada sergipana do Senado, nenhum dos três representantes — Rogério Carvalho (PT), Laércio Oliveira (PP) e Alessandro Vieira (MDB) — aderiu ao requerimento.
O pedido formal para a criação da CPMI foi apresentado no dia 30 de abril pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). A comissão pretende apurar possíveis fraudes, desvios e outros crimes relacionados à concessão de benefícios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Entidades de Sergipe alvos da investigação
Duas associações com sede em Sergipe estão entre as entidades investigadas pela Polícia Federal por envolvimento em um esquema de fraude contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A investigação aponta um prejuízo estimado em mais de R$ 6 bilhões. Detalhes da investigação foram exibidos neste domingo, 4, no programa Fantástico, da TV Globo.
De acordo com a reportagem, as associações sergipanas foram criadas com documentos falsificados e passaram a descontar, de forma automática, valores entre R$ 30 e R$ 50 diretamente da folha de pagamento de beneficiários do INSS. O esquema funcionava por meio da apresentação de supostos documentos de filiação, com assinaturas forjadas, o que permitia às entidades obter autorização para os descontos mensais.
por João Paulo Schneider
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