Município de Poço Verde é autuado por descarte irregular de lixo

A equipe de fiscalização da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) confirmou nesta quinta-feira, 8, a prática de descarte irregular de resíduos no município de Poço Verde, no interior de Sergipe. A ação foi motivada por uma denúncia recebida pelas redes sociais do órgão.

O flagrante ocorreu nas proximidades de um antigo matadouro, a cerca de 1,5 km do local onde funcionava o antigo lixão da cidade — encerrado pela própria Adema em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE).

No local, os fiscais encontraram resíduos domésticos, hospitalares e de construção civil, além de presenciarem dois caminhões de coleta realizando o descarte no momento da vistoria.

Diante da infração ambiental, o município foi autuado e notificado para interromper imediatamente o descarte irregular, apresentar um plano de destinação adequada dos resíduos e iniciar a recuperação da área degradada.

Denúncias 

A Adema destacou ainda a importância da colaboração da população no combate a crimes ambientais. Denúncias podem ser feitas por e-mail, para o endereço denuncia@adema.se.gov.br, preferencialmente com pontos de referência e contatos. Também é possível registrar denúncias pelo site www.ouvidoria.se.gov.br, presencialmente na sede da Adema ou por meio do telefone (79) 3198-7152, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.

O que diz o município 

Em nota, a Assessoria de Comunicação de Poço Verde informou que a atual gestão da Prefeitura Municipal herdou uma realidade desafiadora da gestão anterior. “Desde o início, estamos trabalhando arduamente para poder informar a população a forma correta de descarte. Informamos também que mesmo antes da autuação trabalhamos diariamente para que seja resolvida situação em questão”, disse a administração estadual.

Ainda de acordo com o comunicado, a Prefeitura está comprometida em ouvir e responder a todos os questionamentos da sociedade e dos órgãos de controle, “buscando sempre a transparência e a melhoria contínua na gestão municipal”.

por João Paulo Schneider