Serra da Miaba I vira Unidade de Conservação em São Domingos

Lei que cria nova área protegida garante preservação ambiental e impulsiona o turismo sustentável em Sergipe

(Foto: Marcos Santiago/ Governo de Sergipe)

Localizado no agreste sergipano, o município de São Domingos deu um passo importante na proteção do patrimônio natural do município. Trata-se da criação da Unidade de Conservação Municipal de Uso Sustentável Serra da Miaba I, por meio da Lei nº 418/2025. O objetivo da regulamentação, fruto de estudo feito pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur), é preservar e proteger ecossistemas de relevância ecológica e beleza cênica, para a realização de pesquisa científica, educação ambiental, ecoturismo e visitação pública, além de promover a conscientização ambiental e a sustentabilidade local.

Conhecida pelas trilhas e formações rochosas, a Serra da Miaba, agora, passa a contar com proteção legal por meio da nova unidade de conservação. Ela abrangerá uma área rica em biodiversidade e paisagens naturais, fortalecendo as ações de preservação e educação ambiental, aliadas ao uso racional dos recursos naturais por comunidades locais. Desse modo, vai promover a sustentabilidade e a geração de renda para as populações do entorno, assim como o incentivo à prática do ecoturismo.

Segundo a engenheira ambiental da Setur, Thassia Luiza Costa, a aprovação da Lei da Unidade de Conservação da Serra da Miaba fortalece os esforços de todos os envolvidos nessa iniciativa para proteger áreas naturais de imenso valor ecossistêmico para Sergipe. Portanto, ela destaca, é um marco significativo de um trabalho iniciado em 2020. “Com essa aprovação, finalizam-se as etapas de legislações e se inicia um novo momento de captação de recursos para estruturação das unidades de conservação, elaboração dos planos de manejos e, sobretudo, ordenamento do uso turístico. Tudo isso visa, especialmente, estabelecer diretrizes de uso de ecoturismo, portanto, sendo essa modalidade uma política pública que a Secretaria de Estado do Turismo de Sergipe vem fortalecendo desde 2022”, ressalta.

Thassia Luiza explica, ainda, que o Roteiro da Rota da Farinha, que incluiu os municípios de São Domingos, Campo do Brito e Macambira, tem como ponto forte para a visitação as áreas naturais. Então, as prefeituras desses municípios, a Setur, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), Banco do Nordeste (BNB) e a organização sem fins lucrativos (ONG) Centro da Terra iniciaram um importante trabalho de consolidação das unidades de conservação (UCs), instituindo, junto com as comunidades locais, a criação de um mosaico de Áreas de Relevante Interesse Ecológico (Arie).

O gerente-executivo de Desenvolvimento Territorial do BNB, Lenin Falcão, afirma que a aprovação de cada unidade de conservação por parte dos três municípios comprova o reconhecimento dos gestores municipais em empreender esforços para a preservação e a sustentabilidade socioambiental do território. “Com as unidades de conservação em vigor, será mais fácil buscar recursos para preservação e desenvolvimento de forma sustentável, gerando emprego e renda. E o BNB, por meio do Programa de Desenvolvimento Territorial, o Prodeter, está pronto para financiar empreendimentos que estejam dentro da Rota da Farinha”, assegura.

O secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo de São Domingos, Osmar Souza, também comemora a criação da Área de Relevante Interesse Ecológico da Serra da Miaba. Ele enfatiza que a criação da unidade de conservação é um passo muito importante para a proteção dos recursos existentes no local, bem como incentiva a exploração correta da área para as atividades que vão trazer ainda mais importância para região como atividade turística.

“A Serra da Miaba é um campo inexplorado, que guarda diversas possibilidades. E a criação dessa unidade de conservação normaliza as atividades que podem ser desenvolvidas lá, assim como define as áreas de preservação sem riscos ao meio ambiente, além de garantir a sustentabilidade. Isso é muito importante para nós enquanto município, porque a unidade de conservação está ligada a um recurso que mexe com a identidade da nossa gente. Então, precisamos cuidar dela, para que possamos aproveitá-la mais e também deixa-la para as próximas gerações”, destaca Osmar Souza.

 

Fonte: Governo de Sergipe

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