As famílias do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu) que ocuparam terreno no conjunto Albano Franco, localizado no município de Nossa Senhora do Socorro, desde o último dia 7, agora esperam solução do problema às margens dos terrenos. Isso porque no dia 17 de janeiro, as famílias foram retiradas da área atendendo à liminar que garantiu a reintegração de posse do terreno à Companhia Estadual de Obras e Habitação (Cehop). Famílias acampam no asfalto, após retiradas do terreno (Fotos: Portal Infonet)
Um dos integrantes da organização do movimento, Acácio Moura, informa que ninguém ainda os procurou para uma possível negociação. “Nem prefeitura nem governo estadual, ninguém apareceu aqui. Não nos deram atenção”, explicou. Ele afirma que as famílias irão continuar resistindo porque não têm para onde ir.
A moradora Maria Aparecida dos Santos, de 56 anos está na ocupação desde o seu início e alega que não tem para onde ir. “No meio da rua é que não vou ficar, vou ficar aqui até o fim”, alegou Maria, que explicou sobre as dificuldades da ocupação. Segundo ela, os ocupantes não tem onde tomar banho e realizar suas necessidades fisiológicas, causando desconforto, além do grande número de crianças no local, cerca de 50, que em muitos casos, passam fome. Maria Aparecida dos Santos explica as dificuldades do acampamento
Prefeitura de Socorro
A assessoria de comunicação do município não tem conhecimento de possível negociação da prefeitura com o movimento. A orientação é que o caso seja discutido entre a população e o governo do estado.
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