Ipesaúde reforça prevenção de doenças infecciosas no período chuvoso

Hábitos diários simples de prevenção podem reduzir a incidência dessas doenças e evitar complicações

Um dos principais desafios são as arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e Zika (Foto: Ascom Ipesaúde)

Nesse período de chuvas em todo o Brasil, cresce o risco de contaminação por diversas doenças infecciosas, como gripe, resfriado, arboviroses (dengue, chikungunya e Zika), além de infecções transmitidas pela água e alimentos contaminados, como hepatite A e leptospirose. Atento a isso, o Instituto de Promoção e Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) reforça a importância de adotar hábitos diários simples de prevenção para reduzir a incidência dessas doenças e evitar complicações.

Segundo o clínico-geral do Ipesaúde, Gabriel Miranda, o aumento da umidade, o acúmulo de água parada e a maior frequência de aglomerações em ambientes fechados são fatores que favorecem a propagação dessas enfermidades nesta época do ano. “As doenças respiratórias e infecciosas, como gripe, resfriado, arboviroses e até o coronavírus, costumam crescer neste período devido a essas condições”, explicou.

Um dos principais desafios são as arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e Zika. “O ciclo reprodutivo do Aedes depende da água parada, onde ele deposita seus ovos, que se desenvolvem em larvas e depois em mosquitos transmissores”, alertou Gabriel. Ele destacou que objetos e locais comuns, como vasos de plantas, pneus abandonados, piscinas sem uso e caixas d’água descobertas facilitam a proliferação do mosquito.

Os sintomas das arboviroses incluem manchas vermelhas pelo corpo, vermelhidão e fraqueza intensa. “Caso apresenta esses sinais, procure atendimento médico rapidamente para um diagnóstico preciso, pois é importante distinguir entre gripe, virose ou arbovirose. Também é recomendável evitar anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno, nimesulida e cetoprofeno, que podem agravar o quadro”, orienta o médico.

Gabriel ressaltou ainda que o uso de medicamentos deve sempre ser supervisionado por um profissional de saúde: “Antes de tomar antibióticos ou antivirais, é fundamental consultar um médico para realizar exames que identifiquem a doença. O uso indiscriminado de antibióticos pode causar resistência bacteriana, dificultando o tratamento futuro”.

O médico lembra que os sintomas de diferentes doenças podem ser muito semelhantes, o que reforça a importância do diagnóstico correto. “Febre, fraqueza, dores no corpo, diarreia, vômitos e coriza são sintomas comuns a muitas doenças infecciosas. Ignorar esses sinais ou tratar de forma inadequada pode transformar uma condição simples em um problema sério”, afirmou.

Para se proteger, o especialista recomenda ações simples e eficazes: “Cuide-se, mantenha-se hidratado, utilize máscara quando necessário e evite aglomerações. A melhor forma de tratamento é a prevenção”. Além disso, ele alerta para sinais que exigem atenção imediata, como febre alta, diarréia e vômitos persistentes. “Não hesite em procurar um médico ou serviço de emergência. O tratamento precoce pode evitar complicações graves”, concluiu.

Fonte: Ipesaúde

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