Caso da enfermeira: polícia procura testemunhas

O delegado precisa ouvir o casal que ligou para o Samu (Foto: Arquivo Portal Infonet)
O delegado da 4ª Delegacia Metropolitana, Jefferson Alvarenga, pede a ajuda da população para que ligue para o disque denúncia, através do 181, caso tenha presenciado alguma atitude suspeita na manhã do último domingo,13, na praia de Aruana, zona de expansão da capital. Foi neste local por volta das 7h30 que a enfermeira, Silvânia Maria Góis, de 30 anos, foi alvejada com um tiro na boca.

Jefferson Alvarenga esclarece que não existem indícios de que o crime tenha sido cometido por vingança ou mesmo que esteja ligado a atividade sindical da vítima. “Trabalhamos com situações concretas e naquela área temos registros assaltos, com o modo operante, onde a vítima é abordada e é levado pertences”, explica o delegado, que trabalha com a hipótese mesmo sem nada da vítima ter sido levado.

A dificuldade da polícia é que no local onde a vítima estacionou o veículo e foi caminhar na praia não existem bares próximos. “É um local ermo, o horário também não era propício para a movimentação de banhistas”, reconhece Alvarenga, que aguarda a recuperação da vítima para tomar o depoimento.

Casal

O casal que teria ligado para o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) após ter encontrado a vítima caída na areia da praia está sendo procurado pela polícia. O delegado explica que o registro da chamada não foi localizado, por isso, precisa que o casal entre em contato com a delegacia através do 079 3248-2684 para ajudar na investigação do crime.

Boletim

A assessoria de comunicação do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), informa que a enfermeira Silvânia Maria permanece internada na UTI. De acordo com o boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira, 16, ontem,15, foi realizada uma arteriografia onde pode ser verificado que não houve lesão na artéria e que não ficará com sequelas neurológicas.

A boa noticia é que a paciente começa a atender a comandos médicos, movimentando os braços e que ainda não fala porque está traqueostomizada. Silvânia chegou às dependências do hospital com uma fratura de mandíbula, uma lesão na artéria carótida (artéria que leva o sangue ao cérebro), o projétil passou pelo lado da coluna e segundo os médicos, por pouco ela não morreu ou não ficou paraplégica. Os médicos informaram ainda que a equipe médica no primeiro atendimento foi fundamental pelo sucesso da cirurgia.

Por Kátia Susanna

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