O turismo de bem-estar vem registrando uma das maiores taxas de crescimento dentro do setor de viagens. Segundo o Global Wellness Institute (GWI), a previsão é de que o segmento alcance US$ 1,35 trilhão (cerca de R$ 7 trilhões) até 2028, impulsionado pela busca por experiências que unem lazer, saúde e equilíbrio.

O que é turismo de bem-estar?
O conceito abrange viagens voltadas ao cuidado integral do corpo e da mente. Isso inclui retiros de yoga e meditação, spas terapêuticos, programas de detox, contato com a natureza e terapias alternativas. Após a pandemia, a procura aumentou, já que os turistas passaram a valorizar experiências ligadas à saúde física e mental.
Destinos internacionais de referência
Diversos países se consolidaram como polos do turismo de bem-estar:
- Bali (Indonésia) – famosa por retiros de yoga e meditação.
- Costa Rica – ecoturismo aliado ao bem-estar em meio a florestas tropicais.
- Índia – destino de quem busca tradições milenares como yoga e ayurveda.
- Islândia – conhecida por águas termais e paisagens que favorecem o relaxamento.
- Tailândia – referência em spas e terapias tradicionais.
Turismo de bem-estar no Brasil
O Brasil também desponta no cenário internacional, com destinos que unem natureza e espiritualidade:
- Chapada dos Veadeiros (GO) – trilhas, cachoeiras e retiros alternativos.
- Serra da Mantiqueira (MG/SP) – spas, terapias naturais e gastronomia saudável.
- Amazônia – experiências de imersão em comunidades e contato profundo com a floresta.
Esses locais atraem tanto turistas nacionais quanto estrangeiros interessados em viagens transformadoras.
Impactos econômicos e oportunidades
O crescimento projetado abre espaço para resorts, hotéis e empreendedores locais que investirem em experiências autênticas, conectadas à saúde e sustentabilidade. Para especialistas, destinos que souberem alinhar bem-estar, turismo sustentável e inovação terão vantagem competitiva nos próximos anos.