Secretaria da Justiça inicia coleta de material genético no Preslen

No Preslen, foram coletadas amostras de 118 detentos condenados por crimes graves, especialmente estupro.

As coletas já vêm sendo realizadas desde o início do ano em outras unidades prisionais. (Foto: Ascom/ Sejuc)

A Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc), por meio da Polícia Penal, em parceria com o Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF), realizou nessa quarta-feira, 27, a coleta de material genético de internos condenados do Presídio Regional Senador Leite Neto (Preslen), localizado no município de Nossa Senhora da Glória. A ação integra o cronograma estadual de coleta de material genético destinado ao Banco Nacional de Perfis Genéticos, ferramenta essencial para o enfrentamento à criminalidade e prevenção da reincidência.

No Preslen, foram coletadas amostras de 118 detentos condenados por crimes graves, especialmente estupro. A iniciativa está inserida no contexto da Operação Shamar, mobilização nacional de combate à violência contra a mulher que, neste ano, integra as ações da campanha Agosto Lilás e marca os 19 anos da Lei Maria da Penha.

De acordo com o diretor do Preslen, Ricardo Manhães, a Sejuc atuou diretamente na execução da atividade. “A operação foi conduzida de forma tranquila. Todos os internos colaboraram com a coleta, que contou com o apoio logístico do Departamento do Sistema Prisional (Desipe) e a segurança da Polícia Penal para garantir o trabalho dos peritos do IAPF”, destacou.

O diretor do IAPF, o perito criminal Kleber Willer, explicou que a coleta ocorre em cumprimento à Lei de Execução Penal que obriga a inclusão de condenados por crimes hediondos e violentos contra a pessoa no banco de dados. “O procedimento é simples: utilizamos o swab, semelhante a um cotonete, para realizar a raspagem interna da bochecha do detento. A partir desse material, obtemos o perfil genético, que será confrontado com vestígios coletados em cenas de crimes, ajudando a esclarecer investigações ainda em aberto”, ressaltou.

As coletas já vêm sendo realizadas desde o início do ano em outras unidades prisionais, como o Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), e seguirão em cronograma definido para contemplar todo o sistema prisional sergipano.

Fonte: Governo de Sergipe

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