Atropelamento: familiares de idosa estão revoltados

Dona Dora foi atropelada no final de semana (Fotos: Portal Infonet)
Na noite do último sábado, 12, Maria Auxiliadora Teixeira, de 61 anos, tinha acabado de chegar da missa e como de costume resolveu sentar na porta de casa na companhia do filho, um primo e uma amiga. Minutos depois enquanto conversava com o filho, a idosa foi surpreendida com um veículo desgovernado que acabou atropelando e matando-a.

O fato foi registrado na rua Corinto Leite, no bairro Industrial, zona norte da capital. Testemunhas contam que Maria foi arrastada e ficou embaixo do carro. Desesperados, os parentes da vítima chegaram a ligar para o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) que foi até o local e encaminhou a idosa para o Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (Huse), onde veio a falecer no domingo,13.

Núbia conta que por pouco não foi atropelada
Durante o sepultamento da idosa, realizado na manhã desta segunda-feira, 14, familiares estavam revoltados com a ação da polícia. A informação é que no dia do atropelamento policiais militares foram até o local, mas preferiram dar assistência para o autor do atropelamento, identificado como Pedro Aragão, conhecido como Pedrinho.

“Dona Dora estava caída aqui na calçada e ele [acusado] estava dentro da viatura da polícia completamente bêbado. Todos aqui ficaram revoltados e alguns tentaram bater nele porque o que aconteceu foi um absurdo. Esse cara tava com a cara cheia de cachaça e ficou zombando dos familiares que estavam sofrendo”, conta a prima da vítima, Izabel Cristiana dos Santos.

Izabel diz ainda que o acusado mora próximo a vítima e que o comportamento agressivo ao volante é conhecido na localidade.  

As marcas da violência ficaram na casa
Para Núbia Santos que estava com Maria Auxiliadora no momento do atropelamento o acusado tinha a intenção de matar. “Como dá para notar não tem marca de freio na rua, ele não estava em velocidade, antes do fato ele estava brigando em um bar próximo a casa quando de repente passou bem devagar acelerou o carro e saiu levando dona Dora. Na hora foi um desespero muito grande, todos gritaram. Os outros, inclusive eu, tive a sorte de sair correndo, mas Dora não teve tempo e foi arrastada”, lamenta.

Bafômetro

Parentes afirmam que não foi feito o teste do bafômetro, porque o acusado teria se recusado, mas

Izabel diz que acusado ficou zombando da família
o cabo Magalhães da Polícia Militar que estava no momento da ocorrência diz que o teste foi feito e que o resultado foi positivo para uma grande quantidade de álcool.

Prisão

A informação é que o acusado foi levado a Delegacia Plantonista, mas logo após o pagamento da fiança foi liberado. A delegada da Delegacia de Delitos de Trânsito, Georlize Oliveira Costa Teles, disse que ainda não recebeu o procedimento, mas adianta que os delitos de trânsito cabem fiança.  

 

Por Kátia Susanna  

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