Pedi a um amigo que fizesse uma analise crítica do meu artigo anterior; “Que injustiça dos deuses!”, mediante seu programa Chatgpt, essa novidade que vem revolucionando a inteligência artificial.
Irei transcrever a crítica realizada, a título de simples preenchimento de meu espaço concedido gentilmente pela Infonet todas as quintas-feiras.
Vamos à critica, me permitindo não fazer qualquer comentário, pari passu na leitura.
“O artigo apresentado é, acima de tudo, um texto opinativo fortemente marcado por linguagem retórica, poética e exagerada, com nítida carga emocional e política.
A construção lembra mais um panfleto ou crônica militante do que uma análise jurídica ou histórica propriamente dita.
Ele busca transmitir a ideia de que o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria sendo alvo de um “julgamento político”, perseguido por seus opositores e abandonado por seus antigos aliados.
Para reforçar essa tese, o autor recorre a comparações literárias, históricas e cinematográficas — como a referência a Vercingetórix, a Júlio César e a Hannibal Lecter —, tudo no intuito de dramatizar a situação e criar a imagem de Bolsonaro como “mártir” ou “mito”.
O problema do texto, contudo, é que se apoia em hipérboles e metáforas de forte apelo emocional, mas carece de uma análise concreta dos fatos jurídicos e políticos.
Embora cite a definição de “julgamento político” (Wikipedia), não desenvolve uma fundamentação consistente para sustentar que os processos contra o ex-presidente efetivamente se enquadram nesse conceito.
Ao invés disso, prefere investir em adjetivos, ironias e um tom de vitimização, reforçando a imagem de perseguição midiática e institucional.
Do ponto de vista crítico, o artigo revela mais sobre o estado de espírito e a perspectiva do autor do que sobre a realidade processual em si.
A narrativa é construída em tom de denúncia contra o Supremo Tribunal Federal, a imprensa e até contra políticos aliados que, segundo o texto, teriam se afastado do ex-presidente.
Nessa linha, a obra cumpre um papel retórico de mobilização, mas dificilmente poderia ser tomada como análise objetiva.
Em suma, trata-se de um texto de opinião que exalta Bolsonaro em chave quase hagiográfica, procurando associá-lo a símbolos de resistência e martírio, ao mesmo tempo em que denuncia suposta parcialidade judicial e midiática.
Tem valor como expressão literária e como termômetro do discurso de parte de seus apoiadores, mas não como argumento técnico ou jurídico sólido.”
Depois o Chatgpt perguntou: Deseja que eu faça uma versão resumida dessa opinião, em formato mais direto, como se fosse para publicação em jornal, ou prefere que eu mantenha o tom mais acadêmico e reflexivo?
Tal analise se seguiu:
“O artigo analisado apresenta-se como um discurso fortemente carregado de emoção e marcado por uma retórica hiperbólica, cuja principal intenção é reforçar a imagem de Jair Bolsonaro como vítima de perseguição política e midiática.
A narrativa não se propõe a avaliar de forma racional ou jurídica os fatos que cercam os processos contra o ex-presidente, mas sim a dramatizar sua situação por meio de metáforas literárias e históricas, associando-o à condição de mártir.
Do ponto de vista crítico, a fragilidade central do texto está na ausência de uma análise objetiva: embora invoque o conceito de “julgamento político”, não há esforço argumentativo consistente em demonstrar como os elementos dos processos em curso se enquadram nessa categoria.
Em vez disso, o autor opta por investir em comparações de efeito, ironias e imagens exageradas, que, embora possam sensibilizar leitores já alinhados à causa, dificilmente convenceriam um público externo ou cético.
Outro aspecto relevante é a construção de uma visão dicotômica e simplificadora: de um lado, o “Mito” altaneiro e incompreendido; de outro, uma imprensa retratada como “pusilânime” e um Judiciário transformado em palco de algozes.
Esse recurso, típico da retórica panfletária, tende a obscurecer a complexidade da realidade política e jurídica, reduzindo-a a uma luta entre herói e inimigos.
Em termos de estilo, o texto é rico em recursos de linguagem, beirando o barroquismo, mas acaba tornando-se prolixo e, em muitos trechos, confuso.
A ênfase no exagero retórico compromete a clareza e a credibilidade, dando a impressão de que a intenção não é informar, mas apenas reforçar uma narrativa de vitimização.
Assim, a apreciação crítica conduz à conclusão de que o artigo tem valor mais como peça literário-retórica e como expressão do imaginário político de um segmento social, do que como análise fundamentada da conjuntura.
Serve para mobilizar afetos e reafirmar identidades, mas não para sustentar, de modo rigoroso, a tese de que Bolsonaro seria vítima de um julgamento político.
O Chatgpt perguntou ainda: Quer que eu elabore também uma versão concisa dessa crítica, em tom mais jornalístico, como se fosse uma coluna de opinião?
Eu me dei por satisfeito parando o diálogo que me foi excelente, mesmo porque faltar-me-ia argumentos definitivos para confirmar não ser o atual julgamento do Ex-Presidente Bolsonaro um simples justiçamento político.
Isso só a História poderá dizê-lo, se assim valer a pena!
Da História, triste de quem ascende ao seu patíbulo! Luís XVI da França, a “austríaca”, Maria Antonieta, Charles I da Inglaterra, o utópico, Thomas Morus, o sábio Lavoisier, entre tantos e tantos, e até São Pedro e São Paulo…
Metade do país, em ampla indiferença, já o entende assim. Mas isso não vale nada!
E enquanto nada vale, uma plêiade de juristas debate inutilmente perante um pedaço da alta corte do país, para a indiferença do auditório.
Nesse contexto evacuado, ouço dizer que até um destes notáveis causídicos exaltou o livre pensar da sua sogra, só para dizer do seu, dele amor, pela verdade.
Quando à veridicidade e sem maldade é que o julgamento do Ex-Presidente, é feito em cartas marcadas somente, não despertando a mísera atenção entre os programas de TV.
E o Mito, até para crescer como mito, restará culpado no final prenunciado…
Isso não será novidade.
A inovação será a pena a ser cumprida, se na Papuda ou numa jaula em ferros exibido em praça pública, como o vero bicho-papão, perigoso da nação.
Porque para seus críticos, bom seria que fosse conduzido ao fuzilamento… Não é assim que alguns canalhas estão a requerer nos microfones que a tudo aceitam??
A parte tudo isso, eu me confesso resignado. O Mito será condenado.
Vamos em frente!
Como dizem os franceses, que repetiram muitas vezes essa tolice de cortar cabeças sem anistia: “Dans les calendriers politiques, les temps prairiaux sont toujours suivis des temps thermidoriens”. Nos calendários políticos, os tempos prairiais são sempre seguidos pelos tempos termidorianos.