
Um motorista de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) foi identificado, pela Polícia Civil, como o responsável por registrar e compartilhar as imagens da médica Daniele Barreto, encontrada morta em uma das celas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o condutor admitiu em depoimento ter feito os registros e enviado as fotos a pessoas próximas, o que levou à ampla disseminação do conteúdo. Outros profissionais do Samu confirmaram as informações durante as investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).
O Samu 192 informou que colabora com as autoridades e que a apuração interna foi aberta imediatamente após a identificação do vazamento. Já a Secretaria de Estado da Saúde (SES) instaurou processo administrativo para apuração rigorosa da conduta do servidor e adoção das medidas cabíveis.
Em nota, a SES repudiou “qualquer conduta incompatível com a ética e o respeito ao serviço público” e reforçou que existem normativas claras que coíbem práticas dessa natureza.
A Polícia Civil segue com as investigações e informou que o motorista poderá ser indiciado pelo crime de vilipêndio a cadáver, previsto no Código Penal.
*Com informações da SSP