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O funcionário da Gol, Diego Gonçalves, deixou o local ao lado do advogado (Fotos: Portal Infonet) |
Marcada para às 9h desta terça-feira, 3, na 3ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, a audiência sobre o caso em que a médica Ana Flávia Pinto Silva é acusada de injúria racial contra o funcionário da empresa aérea Gol, Diego José Gonzaga dos Santos, foi adiada para 11 de julho no mesmo horário e local. O adiamento se deu por conta da ausência da intimação a um promotor de Justiça.
A acusada e as testemunhas não compareceram, apenas o advogado Emanoel Cacho. A vítima, Diego José Gonzaga, afirmou estar torcendo para o encerramento dos processos. “No processo cível, ela ofereceu R$ 5 mil reais, mas nós não aceitamos e esta é a primeira audiência do processo criminal. Vai fazer um ano do caso e quanto mais demora, fica mais cansativo para ambas as partes”, entende.
O advogado de Diego José Gonzaga, Diogo Calazans disse estar confiante no sucesso dos processos. “Na primeira audiência cível, a acusada ofereceu R$ 5 mil ao meu cliente que não aceitou. Após alguns dias o juiz Cristiano José Macedo deu a sentença para que o valor da indenização fosse de R$ 8 mil, mas o Ministério Público opinou para aumentar de R$ 8 mil para R$ 30 mil. Esta é a primeira audiência na Vara Criminal e este é um processo em que um promotor de Justiça deveria ter sido intimado, como não aconteceu, o juiz José Anselmo Oliveira remarcou a audiência que aconteceria na manhã desta terça-feira, para o dia 11 de julho. Nós estamos confiando que a Justiça será feita”, destaca o advogado Diogo Calazans.
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Emanoel Cacho lamentou a exposição de Ana Flávia |
Já o advogado de Ana Flávia Pinto Silva, Emanoel Cacho entende que o processo já deveria ter sido encerrado. “O processo de injúria cabe transação penal e não sei porque não fizeram isso ainda. Não existe razão e nem poder para a Vara Criminal, o poder aqui é do Ministério Público”, ressalta
Ele lamentou a exposição da médica Ana Flávia. “Não vou permitir que minha cliente seja exposta dessa maneira. Não precisam transformar o caso em um campo de batalha. Nós estamos tentando descobrir quem fez aquele vídeo sem autorização e quem postou para entrar com processo. Isso já foi solicitado ao Google para saber se foi algum funcionário da própria Gol. É uso indevido da imagem pública”, entende.
Indagado pela reportagem do Portal Infonet se sua cliente surtou, ele respondeu: “foi um surto mesmo. Você se programa para uma viagem e ao chegar atrasada, não embarca e não dão qualquer explicação. Minha cliente estava apenas reclamando um direito seu de usuária. Poderiam muito bem ter dito que ela viajaria em outro horário, mas foram logo dizendo que não viajaria mais”, lamenta.
Por Aldaci de Souza
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