Morte de professor repercute na Assembleia

Professor Celso Milton (Foto: Portal Lagartense)

O corpo do professor Celso Milton de Oliveira Menezes será velado e sepultado em Lagarto, cidade na qual residiu durante 35 anos. Natural de Malhador, o professor Celso Milton era muito querido na cidade, que lhe outorgou título de cidadania por meio da Câmara Municipal de Vereadores. O fato foi repercutido durante pronunciamento da deputada Ana Lúcia Menezes.

A previsão é que o sepultamento ocorra entre 8h e 9h. O corpo ainda não chegou ao Instituto Médico Legal (IML). Em Lagarto, o clima é de comoção. O corpo do professor foi encontrado pela empregada doméstica, na manhã desta quinta-feira, 12, na própria casa da vítima. Ele morava sozinho e há informações que a vítima esteve na companhia de amigos na cidade na noite anterior.

O assassinato do professor Celso Milton de Oliveira teve eco na Assembleia Legislativa nesta quinta em pronunciamento da deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT). A parlamentar classificou como “crime homofóbico” e cobrou agilidade da Polícia na elucidação. “A gente espera que este crime homofóbico seja desvendado, porque na história de Sergipe dificilmente um crime homofóbico é desvendado, inclusive quando se sabe o assassino”, denunciou a parlamentar.

A deputada associou os crimes de homofobia ao preconceito social. “O preconceito contra a homossexualidade, contra as mulheres e contra os negros neste país é uma coisa impressionante. A visão que a sociedade tem é uma visão masculina. Portanto, quando uma mulher vai para o debate público e se expõe na política, em geral o nível de argumentação é sempre apelativo, a não ser que a argumentação tenha uma linha de submissão à visão machista da sociedade, do contrário ela é desqualificada e é julgada”, opinou.

Ana Lúcia afirmou que a sociedade anda tão preconceituosa que quando se fala do preconceito contra a homossexualidade, contra a mulher e contra o negro isto é motivo de riso. “Mesmo aqueles que não se dizem preconceituosos acham interessante, porque já está embutido o próprio preconceito, então a gente precisa ainda de muito tempo, de muita luta, com certeza, para superar todo este cenário da cultura brasileira e da cultura sergipana”, conceituou.

Com informações da Assessoria Parlamentar

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