Desabrigados esperam ajuda da prefeitura

Famílias esperam ajuda da prefeitura (Fotos: Portal Infonet)

Cerca de 35 famílias que invadiram a sede do Movimento Trabalhista Pela Juventude no bairro Santa Maria estão reclamando das condições da estrutura do local. O prédio foi invadido há um mês, e os moradores afirmam que ocuparam o local depois que seus barracos foram derrubados pela prefeitura. No dia 11 de maio eles fizeram uma manifestação para chamar a atenção do governo, mas até o momento nada foi feito.

A gestante Michele Gomes de Oliveira afirma que os moradores estão esquecidos pela prefeitura. “Eles cadastraram algumas famílias e outras não, a prefeitura esqueceu que a gente está aqui precisando de auxílio do poder público”, falou. Apesar disso, as famílias reconhecem que receberam colchões, cobertores e alguns benefícios, mas denunciam que a PMA não encontrou solução para o problema da moradia. “Recebemos cesta básica, mas elas não duraram muito tempo. A gente vive aqui de doações, quem trabalha dividi com o restante o pouco que pode comprar”, conta.

35 famílias dividem o mesmo lugar

Sobre o prédio, os moradores dizem que a estrutura física é péssima e está comprometida, e que a maior preocupação é com as crianças e as gestantes. “A chuva que deu nessa madrugada alagou tudo, o teto está cheio de goteiras, e a água invadiu o local. Aqui faz muito frio, e o prédio está cheio de mofo. Várias crianças já pegaram pneumonia ou alguma infecção”, disse Michele complementando que o local também não tem segurança. “Aqui não tem segurança alguma, o portão está quebrado, e estamos aqui porque não tem jeito, não temos para onde ir”, reclama.

Mariana Souza de Nascimento que está grávida de oito meses e lamenta ter que viver no local. “Ficar aqui foi a única saída que encontramos para não ficar ao relento, tenho filho para criar e estou grávida, se nós tivéssemos condições de ter uma casa, não estaríamos aqui reivindicando”.

De acordo com a asessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Ação Social (Semasc)  órgão não tem nenhum projeto que contemple os moradores que estão instalados nesta associação, pois de acordo com a assessoria a prefeitura afirmou que não reconhece aquelas famílias como legítimos moradores da invasão da Prainha.

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