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Cena do acidente (Fotos: Cássia Santana) |
A equipe do Portal Infonet se deslocou para a cidade de Boquim para cobrir o soterramento que causou a morte do auxiliar de pedreiro Reinaldo de Jesus Araújo e, na entrada da cidade, já encontrou o cenário do acidente, que deixou um saldo de duas garotas feridas. Uma delas, Taís de Jesus, que pilotava a motocicleta de placas IAK 8115/SE, em estado mais grave.
A jovem Angélica Suely Sá Santos, 19 anos, que é vizinha de Taís no povoado Olhos D´Água, ocupava o banco do carona. Chocada, ela permaneceu sentada ao lado de Taís, que estava deitada no asfalto, com ferimentos na cabeça e sangrava bastante. Angélica só chorava em claro desespero. Elas são vizinhas e teriam sido atropeladas por um veículo de cor branca, placa não identificada, quando passavam nas proximidades da Associação Atlética, logo na entrada da cidade, a poucos metros da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para onde as vítimas foram encaminhadas momentos mais tarde.
O veículo, segundo depoimento de uma das vítimas à Polícia, teria tomado no guidom da motocicleta, o que fez Taís perder o equilíbrio e cair no asfalto. No momento do acidente, populares se aproximaram na tentativa de prestar socorro, mas foi a equipe do Portal Infonet que conseguiu se comunicar com o 190, o número do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciosp), que registrou a ocorrência e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O atendimento demorou muito, conforme admitiu o aluno de Cabo Joelson. “Eu ainda tive que me dirigir ao hospital para conseguir uma maca porque a ambulância que chegou não disponibiliza”, disse o PM.
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Taís chegando à UPA: angústia e aflição |
Nos seus cálculos, a ambulância só chegou ao local mais de 40 minutos depois de ter sido acionada pelo Ciosp para prestar o atendimento. Quando o Ciosp confirmou o atendimento, a equipe de reportagem do Portal Infonet prosseguiu, dirigindo-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da cidade, e lá conversou com a equipe de plantão falando sobre o acidente que presenciara e que havia pessoas feridas gravemente.
No UPA, a equipe também conversou com a família do auxiliar de pedreiro, com amigos da família dele, e ainda se dirigiu ao local do soterramento, conversou com diversos moradores, fotografou o cenário da ocorrência e ainda se dirigiu ao canteiro de obras da Escola Profissionalizante, cuja construtora responsável pela construção da unidade educativa é contratante do auxiliar de pedreiro em questão.
Só depois de todo este percurso, já retornando ao UPA novamente, é que a equipe de reportagem flagrou a chegada da ambulância com a vítima do acidente ocorrido na entrada da cidade. A reportagem conversou no final da tarde deste domingo, 29, com o aluno de Cabo da Polícia Militar, que informou que Angélica já teria sido liberada, mas que Taís permanecia internada na UPA e que a família estaria providenciando documentação dela para transportá-la para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
Por Cássia Santana
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