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Katarina Feitoza conversa com policiais (Fotos: Portal Infonet) |
O auditório da Academia de Polícia (Acadepol) ficou pequeno na tarde desta sexta-feira, 10 quando da realização da assembleia dos policiais civis. A categoria decidiu dar um crédito ao Governo do Estado que acenou para a discussão da Lei Orgânica da Polícia Civil, Militar e dos Bombeiros, uma reivindicação antiga dos policiais. Com isso, a Operação Padrão iniciada na última sexta-feira, 3, foi encerrada, mas a mobilização será mantida.
A assembleia contou com as presenças da superintendente de Polícia Civil Katarina Feitoza e do secretário adjunto da Segurança Pública, João Batista que afirmaram não querer interferir na decisão dos policiais, mas mostraram que o governador Marcelo Deda merece confiança.
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Categoria lotou o auditório |
“Estou aqui pedindo a compreensão de vocês. Eu não viria aqui pedir uma coisa se não confiasse na palavra do governador Marcelo Deda. Eu conversei com o governador e existe a palavra dele na frente do secretário João Eloy, do Dr. João Batista, do comandante da Polícia Militar, coronel Resende e do comandante do Corpo de Bombeiros, Nailson Santos. Eu confio em vocês e sei da capacidade de cada um”, ressalta Katarina Feitoza.
“A nossa função aqui não é interferir no que vocês vão liberar, mas o governador está sendo execrado. Agentes de polícia tem um dos melhores salários do país, bombeiros têm o segundo salário do pais. Nós temos três anos do Governo Marcelo Déda pela frente e teremos avanços importantes”, acredita João Batista.
Ingratidão
O secretário adjunto da Segurança Pública disse ainda que os policiais devem reconhecer que ganham os melhores salários do país. “Não adianta dar murro em ponta de faca e a pior coisa que o ser humano pode ter é a ingratidão. Eu não sou do PT, tive cargos no Governo João, sou um técnico e sei que o Governo Marcelo Déda não merece. Dá uma dor no coração de saber que valeu à pena o resgate salarial e a hora agora é de valorizar o policial civil como gestor, modernizar a polícia para preparar para concurso”, entende João Batista.
Sinpol
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol), Antônio Moraes afirmou que a criação da Nova Lei Orgânica é importantíssima para resolver a diferenciação do tratamento dentro da própria categoria.
"A Operação Padrão não é somente uma luta por reajuste salarial, é também pela representatividade e igualdade de tratamento, esse é um problema que pode persistir no próximo ano e que se traduz como o nosso principal receio. Continuamos a nos manifestar repudiando esse tratamento diferenciado, contudo, entendemos a importância, nesse momento, de focarmos as nossas energias para a formulação da Nova Lei Orgânica.
Estamos suspendendo a Operação Padrão e mantendo o estado de mobilização permanente. Temos as nossas propostas para a Lei Orgânica, caso não formos acatados em nossas reivindicações ou se o tratamento diferenciado dados aos delegados pelo governo persistir em qualquer negociação que envolver a categoria, avaliaremos o retorno da Operação Padrão.” relata Antonio Moraes, presidente do SINPOL Sergipe.
Por Aldaci de Souza
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