Castelo de Cartas: MPE analisa documentação

O inquérito aponta irregularidades nas empresas JM, JB e ED (Fotos: Portal Infonet)

O inquérito da Operação Castelo de Cartas investigado pelo Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) indicia 27 pessoas, entre empresários e funcionários públicos acusado de envolvimento em fraudes de licitações está em poder do Ministério Público Estadual de Japaratuba.

De acordo com o promotor Paulo José Alves Filho o inquérito poderá ser finalizado em 30 dias, sendo que pode ser prorrogado o período da conclusão. O promotor enfatiza que a análise da documentação corre em sigilo, mas ressalta que o procedimento é complexo e todas as provas apresentadas serão analisadas e somente após a investigação poderá ajuizar ou não uma ação penal.
O inquérito apurou fraudes em licitações especialmente em cartas convites realizadas inicialmente no município de Pirambu.

A Polícia e o MPE verificaram que há indícios de fraudes em vários municípios sergipanos, como Canindé do São Francisco, Arauá, Malhador, Itabaianinha, Rosário do Catete e Japaratuba, algumas vezes com envolvimentos de gestores públicos e outras com envolvimento de comissões e outros gestores.

A empresa L e A construções é apontada com participação na modalidade carta convite

O Portal Infonet teve acesso ao inquérito policial divulgado pelo deputado Augusto Bezerra, onde constam os nomes dos 27 indiciados. Adilson Farias Pardo, Adonias Costa Lisboa, Agenor Araujo Brito Santos, Alfredo Eliseu Barreto da Cruz, Anderson Matias da Silva, André Vieira de Melo, Cosme Carlos Santos, Edgar Odilon dos Santos, Elio José Lima Martins, Juarez Batista dos Santos, Jurandir Alves Bessa Filho, Maria Rozenildes Barreto, Michel Anderson Costa Casas, Osvaldo Pardo Casas Neto, Paula de Azevedo Aquino, Paulo César Oliveira Souza, Reginaldo Santos Machado, Sebastião Nabuco D´Avila Filho, Sidney Doria da Rocha e Valdeito Alves de Jesus. Após 14 meses de investigações, foram presas 17 pessoas acusadas de fraudes em licitações.

Inquérito

O inquérito mostra que as empresas investigadas deveriam ser concorrentes formavam conluios à medida que sócio e/ou procuradores eram parentes ou pessoas próximas e representavam mais de uma empresa.

Um dos exemplos citados é a JM, JB e ED. O relatório do Deotap mostra que André Vieira de Melo, figura como sócio das empresas JM e JB e como procurador da JM. A investigação aponta que as empresas JM e ED deveriam estar localizadas em uma mesma rua na cidade de Malhador, onde não há casas numeradas.

A mesma empresa aparece como executora de obras no governo

Delegada

Em entrevista ao Portal Infonet na manhã desta quinta-feira, 30, o deputado Augusto Bezerra (DEM) disse que nada que consta no inquérito foi uma surpresa, mas causou estranheza o fato do Deotap não apurar as denúncias relacionadas às secretarias de governo.

“Ela será interrogada na Assembleia e terá que explicar porque a investigação parou na porta das secretarias”, salienta Augusto Bezerra que solicitará junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) uma inspeção nas 17 secretarias com relação aos serviços realizados.

Por Kátia Susanna

A matéria foi alterada às 17h47.

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