Trabalhadores pedem redução de jornada em ato público

Ato ocorre em todo o Brasil durante os meses de julho e agosto (Foto: Maurício Alexandre/Agência Brasil)

Cinco centrais sindicais se unem na defesa dos direitos dos trabalhadores e promovem uma série de manifestações regionais, estaduais e nacional entre os meses de julho e agosto. O movimento envolve a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST).

A mobilização tem início na próxima quarta-feira, 6, Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Agenda dos Trabalhadores, em Brasília, onde será realizado um grande ato com concentração em frente à Catedral seguido de uma caminhada até a Esplanada dos Ministérios. No dia 14 de julho será realizada uma manifestação na região Norte, em 21 no Nordeste e 28 no Sul. O movimento se encerra no dia 3 de agosto, em São Paulo, onde os trabalhadores farão uma passeata pela Avenida Paulista.

Na capital sergipana também haverá um ato público. As direções das centrais sindicais se organizam para fazer o protesto no Calçadão da João Pessoa, no dia 26 de julho. A bandeira prioritária dos trabalhadores é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas sem redução dos salários, mas eles lutam também pelo fim do fator previdenciário, reforma agrária e ratificação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que estabelece o princípio da negociação coletiva entre servidores públicos e governos municipais, estaduais e federal.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, é prioritário que as seções estaduais se organizem para participar dessa grande mobilização a favor das reivindicações da classe trabalhadora, que exige também a garantia de reajustes reais para os salários e eleva a crítica contra essa política equivocada de juros altos. “Não vamos aceitar esse argumento de que salário gera inflação” afirma.

Como parte da mobilização, as lideranças sindicais das cinco centrais irão manter conversas com deputados federais e senadores para tentar incluir o projeto que reduz a jornada na pauta de votações do Congresso Nacional no segundo semestre deste ano. Edival Góes, presidente da CTB/Se, ressalta que os atos a serem realizados em todo o país vão mostrar para a sociedade que os trabalhadores estão unidos e vão continuar na luta para continuar avançando.

Fonte: CTB/SE

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